Custo de vida continua a subir
- O País registou, em Outubro de 2022, uma inflação mensal de 0,19%.
- A inflação acumulada situou-se em 8,80% e a homóloga em 11,83%.
Dados recolhidos em Outubro último, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), nas Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e Província de Inhambane, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o País registou uma inflação na ordem de 0,19%. A divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas foi de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,12 pontos percentuais (pp) positivos.
O INE informa que analisando a variação mensal por produto, destacam-se o aumento dos preços do milho em grão (8,5%), do carapau (0,9%), do pão de trigo (0,6%), do limão (27,5%), das refeições em restaurantes (0,3%), das motorizadas (0,9%) e dos refrigerantes (3,3%).
“Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,21pp positivos”, indica o INE.
No entanto, prossegue o INE, alguns produtos com destaque para o tomate (1,8%), o óleo alimentar (0,8%), o sabão (1,5%), os receptores de televisão (2,3%), o feijão manteiga (0,6%), os materiais para a manutenção e reparação da habitação (0,6%) e o camarão fresco (2,7%), “contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,16pp negativos no total da variação mensal
Variação acumulada: 8.80%
Até agora, ou seja, de Janeiro a Setembro do ano em curso, o País registou um aumento de preços na ordem de 8,80%, segundo o Índice do Preço ao Consumidor do INE.
A nota refere que as divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas e de Transportes, foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da variação acumulada com aproximadamente 4,59pp e 2,82pp positivos, respectivamente.
O INE constata que, analisando a variação acumulada por produto, destaca-se o aumento dos preços do tomate, da gasolina, do pão de trigo, de transportes semicolectivos urbanos e suburbanos de passageiros, do óleo alimentar, do gasóleo e do peixe seco. Estes comparticiparam com cerca de 5,64pp positivos no total da variação acumulada.
Variação homóloga: 11,83%
Inhambane com maior aumento de nível de preços
Comparativamente a igual período do ano anterior, segundo o INE, o País registou no mês Outubro, , um aumento de preços na ordem de 11,83%. As divisões de Transportes e de Alimentação e bebidas não alcoólicas, foram em termos homólogos as que registaram maior variação de preços com cerca de 20,12% e 19,55%, respectivamente.
O INE analisa a variação mensal pelos oito centros de recolha, constituídos por sete cidades e uma província que serviram de referência para a variação de preços do País. Nessa perspectiva, nota-se que em Outubro findo, a cidade da Beira e a Província de Inhambane registaram uma queda de preços de 0.13% e 0.04% respectivamente, e as restantes cidades registaram um aumento de preços. A Cidade de Quelimane destacou-se com um aumento de 0.89%, seguida das Cidades de Tete com 0.55%, de Nampula com 0.26%, de Chimoio com 0.06%, de Maputo com 0.03% e por fim, Xai-xai com 0.02%%
Comparativamente a variação acumulada, a Província de Inhambane, teve o maior aumento do nível geral de preços com cerca de 11,97%, seguida das Cidades de Quelimane com 10,78%, da Beira com 8,59%, de Nampula com 9,59%, de Xai-xai com 8,77%, de Chimoio com 8,63%, de Maputo com 6,85% e de Tete com 6,29%
Relativamente a variação homóloga, a Província de Inhambane liderou a tendência de aumento do nível geral de preços com aproximadamente 17,01%, seguida das Cidades de Quelimane com 13,60%, de Xai-xai com 13,15%, de Nampula com 12,07%, da Beira com 12,48%, de Chimoio com 11,34%, de Maputo com 9,96% e por último Tete com 9,30%.