
Dentro de dois anos haverá uma linha de financiamento específica para o subsector do caju
O anúncio foi feito hoje pelo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, na apresentação da nova Lei do Cajú, entretanto aprovada na generalidade pelo Parlamento. Uma lei que vem abrir espaço para a participação de mais intervenientes na cadeia de valor do caju, incluindo na exportação amêndoas brutas.
A justificar a pertinência da actualização legislativa sobre o mercado da castanha de caju, o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, disse que a reforma deverá permitir o incremento da produção, produtividade e conectividade do sector do caju no País, que na última campanha um subsector que registou, receita bruta na ordem de 5,7 biliões de meticais, ou seja, cerca de 90 milhões de dólares para os produtores.
As receitas de exportação da amêndoa e da castanha bruta gerou perto de 6,7 biliões de meticais. o sector industrial de processamento, possui cerca de 20.000 empregos directos e é responsável por cerca de 20% do volume nacional de exportação agrícola.
“São dados que cristalizam o impacto desta cultura na nossa sociedade e na economia nacional”, disse Celso Correia.
Para dinamizar o sector, entre outras medidas, é agora permitida a exportação da castanha em bruto.
Efectivamente, fica estabelecido o direito de exportação de castanha de caju em bruto por processadores industriais que na anterior lei estavam proibidos de o fazer.
“Mas isto inibia a sua capacidade de ter uma fonte de rendimento alternativa quando satisfeita a sua capacidade instalada de capitalização. Sabemos que nós não temos influência directa no sector financeiro – é auto-regulada – mas acreditamos que esta abertura permite à indústria ter mais uma fonte de rendimento para sua capitalização”, explicou Celso Correia.
Assumindo-se que a nova lei abre espaco para a capitalização da indústria e promove uma comercialização mais adequada, o Ministro da Agricultura, projecta impactos como, o estabelecimento de pressupostos para o aumento sustentável da produção e processamento de castanha do país. E faz uma nota Celso Correia, para revelar que o compromisso do Governo em dotar uma linha de financiamento para alavancar a indústria nos próximos dois anos. “Este é o desafio que nós temos”. Disse
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