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A lista inclui empresas de diversos sectores, incluindo: financeiro, energia, fast moving consumer goods, extractivo, organizações não governamentais, telecomunicações, entre outros.

São ao todo 33 organizações, entre elas públicas, privadas e não-governamentais, que receberam “o selo de qualidade”, uma distinção que reconhece que as mesmas oferecem um óptimo lugar de trabalho aos seus colaboradores, estando bem posicionadas para atrair e reter talento.

As empresas reconhecidas como as “melhores para se trabalhar no país”, foram eleitas após uma avaliação de uma pesquisa realizada ao longo de 2021 que envolveu organizações de diversos sectores em todo país, visando mapear como as organizações investem na gestão de benefícios dos seus trabalhadores.

“A pesquisa nos trouxe um resultado muito interessante: ajudou-nos a perceber organizações que muitas vezes não são conhecidas no mercado, mas que têm uma forma de gerir o capital humano muito boa. São empresas que não perdem pessoal, focam muito no ambiente de trabalho, no respeito pelos trabalhadores; toda essa gama daquilo que é o valor que a organização traz para o candidato”, destacou Iraci Jane, Directora de Consultoria da Tempus Global, falando a margem da cerimónia de premiação das empresas.

Do universo de 140 organizações participantes na pesquisa, apenas 45 qualificaram-se ao programa de certificação “Elite Employer”, observando todos os quatro pilares avaliados – incluindo a Compensação e Benefícios, Carreira, Ambiente de Trabalho e Cultura. “São estes aspectos que nós avaliamos, e as organizações que estiveram aqui hoje são aquelas que têm um ambiente de trabalho saudável”, vincou.

Iraci Jane, Directora de Consultoria da Tempus Global

Além das premiações, os resultados da pesquisa também trazem importantes ilações sobre a implementação de programas de gestão de RH ao nível das nossas organizações, explicou. No cômputo geral, a maior parte das empresas tem despendido boa parte dos seus recursos em investimentos nas componentes de Compensação e Benefícios e de Carreira, enquanto a Cultura organizacional continua a merecer pouca atenção por parte dos gestores: “Estamos a dizer que muitas das organizações ainda não considera a cultura organizacional como um factor importante para organização mas nós acreditamos que iremos, com esses trabalhos, influenciar uma melhoria do ambiente de trabalho”, frisou.

“Eu penso que este estudo vai ajudar todas as organizações: as que participaram e não pontuaram para poder ser reconhecidas e também aquelas que não participaram. Vai poder influenciar [outras empresas] e vai ser um diferencial”, explicou, para depois acrescentar que, considerando esse contributo,o grupo pretende dar continuidade a iniciativa, perspectivando lançar a segunda edição em Agosto próximo, numa abordagem técnica-metodológica mais abrangente, onde além dos trabalhadores também serão ouvidos os líderes das organizações.

“Nós temos bastante trabalho pela frente, temos seminários com vários trabalhadores das organizações que estiveram aqui hoje, e esperamos ter mais aderência de outras empresas que gostariam de fazer parte deste grupo para os próximos anos. Esse é um produto que é nosso e temos intenção de levar para todos os anos em Moçambique”, concluiu.

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