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ExxonMobil pondera retomar projecto de LNG com maior produção do que inicialmente projectado

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  • Exxon solicita manifestações de interesse para construir projecto de LNG;
  • As novas projeçcões de produção são de cerca de 18 milhões de toneladas por ano, contra   15,2 milhões de toneladas dos planos anteriores. 

A Exxon Mobil está a considerar retomar o projecto de gás natural liquefeito da Área 4, da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, com uma capacidade substancialmente maior do que aquela inicialmente projectada e que ficou suspensa devido aos problemas de segurança na região circunvizinha ao desenvolvimento do projecto.

O gigante energético norte-americano solicitou manifestações de interesse para projectar e construir uma fábrica de GNL que produza cerca de 18 milhões de toneladas por ano. Os Planos anteriores previam um projecto de 15,2 milhões de toneladas.

O anúncio da Exxon surge depois de a TotalEnergies anunciado no mês passado que está a considerar reiniciar o seu próprio empreendimento de exportação de gás natural de Moçambique. Os projectos foram interrompidos há dois anos após um ataque à vila de Palma.

Os projectos de LNG, são encarados com muita expecativa em Moçambique, em virtude do seu potencial impacto económicos. Os investimentos previstos excedem o PIB do País.

Em Mocambique, a Exxon faz parte de um consórcio com Eni SpA da Itália, que em Novembro exportou a primeira produção de GNL de Moçambique a partir de um navio flutuante ao largo, Coral Sul LNG. A fábrica tem uma capacidade anual de 3,4 milhões de toneladas.

O projecto onshore, cuja licitação para construtores foi agora lancada pelo ExxonMobil, envolveria módulos de 1,5 milhão de toneladas, de acordo com o comunicado da empresa. O prazo para a apresentação de manifestações de interesse termina no final deste mês.

“O modular é atraente e, potencialmente, a melhor solução em Moçambique, do ponto de vista de que oferece a oportunidade de construir em escala, ao mesmo tempo que mitiga alguns dos riscos de segurança durante a construção”, disse Alex Munton, Director de Serviços Globais de Gás do Rapidan Energy Group.

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