
FMI vai apoiar Moçambique com mais US$ 60 Milhões , ainda este ano
- Ao abrigo do mecanismo de Facilidade de Crédito Alargada (ECF), o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai aprovar ainda este ano mais um desembolso de US$ 60 milhões em apoio ao Orçamento do Estado (OE)
O processo depende apenas da conclusão, nas próximas semanas, do relatório da recente equipa da missão do Fundo, chefiada por Pablo Lopez Murphy, que trabalhou durante quinze dias no país no quadro da terceira avaliação.
A informação foi avançada semana finda, em Maputo por Alexis Meyer, representante-residente do FMI, à margem de uma conferência de imprensa que serviu para abordar as perspectivas das economias regionais para a África Subsariana e Moçambique. Segundo Alexis Meyer, com o valor a ser disponibilizado, eleva-se para cerca de US$ 280 milhões o montante que esta instituição multilateral já colocou ao dispor do país.
De acordo com a fonte, olhando para as análises preliminares da terceira avaliação sobre o crescimento económico de Moçambique que permanece resiliente, há condições para que o Conselho de Administração do FMI aprove o desembolso programado. Salientou que o acordo ECF rubricado com Moçambique visa apoiar a recuperação económica do país, a redução da dívida pública e as vulnerabilidades de financiamento, ao mesmo tempo que promove um crescimento inclusivo por meio de reformas estruturais.
Acrescentou que, embora a produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) no projecto Coral Sul tenha aumentado, o crescimento no sector não extractivo continuou a abrandar, com a indústria e a construção a se contraírem pelo quarto trimestre consecutivo desde Junho.
“Após as derrapagens orçamentais em 2022, as autoridades implementaram uma forte correcção para ajudar a colocar a político-orçamental de volta ao caminho certo. O saldo primário interno está previsto em 0,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, em comparação com um défice primário de 2,8 por cento em 2022”, disse o representante-residente do FMI.
Explicou, igualmente, que as perspectivas para o sector extractivo são fortes, uma vez que se espera que os grandes projectos de GNL retomem as actividades, na sequência de melhorias sus- tentadas nas condições de segurança no Norte.
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