
G77+China: Filipe Nyusi defende convivência pacífica e solidariedade entre as nações
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, defendeu sexta-feira (15), em Havana, capital da República de Cuba, que Moçambique é pela convivência pacífica e solidariedade entre as nações.
Falando na cimeira extraordinária do Grupo77 + China, Nyusi revelou que “por isso apelamos que haja cooperação entre as nações, paciência e sobretudo tolerância”, pois “só assim nós acreditamos que podemos desenvolver a humanidade onde todos nós participámos”.
Para Nyusi, como Estado membro do Grupo77 + China, “Moçambique considera a sua participação neste encontro de alto nível, como uma oportunidade para reafirmar o seu empenho para com os ideais de cooperação e solidariedade entre as nações em desenvolvimento”.
“Reiteramos votos de que a declaração da Cimeira se concretize para que a ciência, tecnologia e inovação estejam ao serviço do desenvolvimento sustentável e harmonioso dos nossos países”, disse Nyusi.
Num outro desenvolvimento, o estadista moçambicano defendeu que “se prossiga nos três objectivos definidos pela Cimeira, nomeadamente, incentivar os debates nos principais desafios que o sul enfrenta para alcançar o desenvolvimento sustentável, sobretudo a aplicação da ciência, tecnologia e inovação para garantir a segurança alimentar, saúde, novos processos produtivos, melhorar o meio ambiente saudável, gestão governamental e sector privado convista ao bem estar humano, para dar continuidade e concretizar as decisões tomadas pela primeira e segunda Cimeiras do Grupo77 + China”.
Com isso, Nyusi entende que se trata de uma forma de “lançar as bases para as posições de interesse para o Grupo77 + China, no âmbito dos múltiplos processos negociais multilaterais em curso, entre eles o compacto digital global”.
“Entretanto, notámos com muita preocupação o alastramento do fenómeno do terrorismo, no continente africano, o que tem exacerbado conflitos e hostilidades, sedo que o nosso País não tem sido excepção”, revelou Nyusi.
Segundo Nyusi, outros fenómenos desafiantes para o continente africano, “prendem-se com conflitos armados e segurança dos Estados e a problemática de mudanças inconstitucionais dos governos em países identificados, com maior relevância os da África ocidental e central”.
No que tange às mudanças climáticas, Nyusi explicou que “acreditamos que com o recurso à tecnologia, podemos melhor fazermos as previsões e mapear zonas susceptíveis de ser fustigadas por fenómenos extremos”.
Por outro lado, o Chefe do Estado moçambicano vincou que “a insegurança alimentar e pobreza são outros fenómenos que podem ser superados através da aplicação da ciência”.
Neste contexto, Nyusi felicitou ao seu homólogo cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez “pela sábia escolha do tema da Cimeira, que é: Os desafios actuais do desenvolvimento – O papel da ciência, tecnologia e Inovação”.
O Presidente moçambicano considera que o tema “enquadra-se perfeitamente na actual conjuntura internacional em que se exige que promovamos o progresso técnico-científico, como ferramenta fundamental para ultrapassar as adversidades e alcançar o desenvolvimento sustentável”.
No contexto global, Nyusi lembrou que “participa nesta magna Cimeira do Grupo77 + China que tem lugar num momento marcado por desafios globais e interligados”.
Por isso, manifestou solidariedade “aos nossos irmãos que neste momento estão em momentos difíceis em Marrocos e na Líbia”.
“Nós conhecemos este tipo de sofrimento e normalmente quando surge e como não avisa é muito difícil de enfrentar e serão gerações que vão viver este sofrimento”, rematou Nyusi.
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