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HCB: Colocando em perspectiva a pertinência da boa performance, expansão e desenvolvimento, regista produção mais alta dos últimos oito anos, 16.057,5 GWh

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  • Empresa logrou alcançar, em 2023, uma produção na ordem dos 16.057,5 GWh, 12,36% acima das projecções e 2,0% acima do volume da produção alcançada em 2022, a produção mais alta dos últimos oito anos. 
  • Receitas foram na ordem dos 34.916,98 milhões de meticais, um incremento de 49,2% acima das previsões
  • Resultado líquido, 13.021,69 milhões de meticais, foi o mais alto da história da HCB
  • Empresa projecta um incremento da capacidade de geração para cerca de 4.000 MW, até 2032;
  • HCB foi a empresa que mais pagou dividendos ao accionista Estado, em 2023, na ordem de 4.643,3 milhões de meticais. A contribuição da HCB constitui metade (50%) dos dividendos pagos pelo Sector Empresarial do Estado.
  • HCB aspiraa ser o maior produtor de energia limpa na região e um dos maiores de África e do mundo, até 2032

 

Em contexto em que estrategicamente a Hidroeléctrica de Cahora Bassa indica que as suas operações são norteadas pela necessidade de manutenção da sua boa performance, crescimento, expansão e desenvolvimento em todas as suas vertentes de actuação, com realce para as suas capacidades produtivas, de modo a colocar estas à altura da  demanda e dinâmica do mercado do energético nacional e regional, a Empresa logrou alcançar, em 2023, uma produção na ordem dos 16.057,5 GWh, cifra que representa um resultado de 12,36% acima das projecções daquele ano e 2,0% acima do volume da produção alcançada em 2022 e, sobretudo, pelo facto de a produção de 2023 ser a mais alta dos últimos oito anos. 

“Esta cifra é o corolário de uma gestão criteriosa, associada à disponibilidade hídrica da barragem, a implementação do reforço da operação e manutenção permanente dos equipamentos de geração e transporte hidroenergéticos e ao envolvimento e engajamento dos recursos humanos da HCB”, afirmou Tomás Matola, Presidente do Conselho de Administração, em mensagem aos accionistas, no contexto dos resultados da empresa referentes ao exercício económico-financeiro de 2023, recentemente tornados públicos e chancelados em Assembleia Geral.

Presidente do Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Tomás Rodrigues Matola

Com efeito, ao crescimento da produção energética anual da HCB, foi adicionada uma revisão da tarifa de venda de energia ao estrangeiro, na ordem de 38%, conjugação que se traduziu em receitas na ordem dos 34.916,98 milhões de meticais, um incremento de 49,2% acima das previsões efectuadas para o período em referência.

Para a Administração da HCB, os ganhos acima contribuirão para consolidar a robustez económico-financeira da Empresa, bem assim os seus principais indicadores financeiros. 

“Estes elementos permitem-nos realizar e buscar investimentos para os projectos de expansão e diversificação do negócio, designadamente, a reactivação da Central Norte, com capacidade estimada em 1245 MW, e a implementação do projecto de uma Central Fotovoltaica de até 400 MWac, que se prevê concluir nos próximos anos”. Realça Tomás Matola.

Do ponto de vista financeiro, o resultado líquido, alcançado, 13.021,69 milhões de meticais, foi o mais alto da história da HCB, representando um incremento de 41,4% em relação à cifra de 2022, que foi de 9.207,02 milhões de meticais. 

Sobre isso, o PCA avança que, “com o crescimento significativo dos resultados líquidos de 2023, a Empresa vai remunerar melhor os seus accionistas, em 2024, devendo pagar 7.161,93 milhões de meticais, correspondendo a 0,27 meticais por acção, o que representou um pay out ratio de 55,0%”. 

No contexto do crescimento das suas capacidades produtivas, a HCB está a implementar uma estratégia de diversificação e expansão da geração que deverá minimizar o impacto da redução da produção durante a reabilitação e modernização da ‘Central Sul’, ao mesmo tempo que projecta um incremento da capacidade de geração para cerca de 4.000 MW, até 2032, uma meta proveniente dos 2.075 MW da actual Central Sul, da capacidade da futura Central Norte (1.245 MW), da capacidade da Central Fotovoltaica (400 MWac) e de outros projectos de energias renováveis que se encontram em fase de estudo de viabilidade.

Com essas iniciativas a HCB aspira, até 2032, a ser o maior produtor de energia limpa na região e um dos maiores de África e do mundo.

“Isso contribuirá para colocar Moçambique como um hub energético regional e uma grande referência na geração de energia limpa, podendo tirar, disso, grandes benefícios económicos e financeiros”, diz Tomas Matola

Relativamente ao impacto do seu desempenho na economia do País, há o registo de que a HCB foi a empresa que mais pagou dividendos ao accionista Estado, em 2023, na ordem de 4.643,3 milhões de meticais. A contribuição da HCB constitui metade (50%) dos dividendos pagos pelo Sector Empresarial do Estado.

Um outro indicador que chama atenção quando se analisa contribuição que a HCB tem vindo a dar à economia nacional, é a receita de concessão. Nessa perspectiva, a HCB pagou 2.323,9 milhões de meticais, um aumento de 37,8%, relativamente a 2022. “Nas contas das receitas totais de concessões, a contribuição da HCB corresponde a 44%, uma fasquia muito significativa tendo em conta a existência de outras grandes concessões no País”, explica o PCA da HCB, e sublinha que “esta gigantesca contribuição da HCB para a economia e para as contas públicas, em particular, poderá duplicar ou triplicar até 2032, se a empresa começar hoje com o desenvolvimento dos novos projectos, para assegurar que, até por volta de 2030-31, as novas centrais projectadas já estejam a produzir”.

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