Representantes da Agência Japonesa de Cooperação Internacional, em Moçambique, JICA, visitou recentemente o local da implantação da Barragem de Mphanda Nkuwa, na província de Tete, para aprofundar informação sobre planos ambientais e sociais do projecto e interagir com as comunidades, autoridades locais e provinciais.
Na mesma visita, a JICA reuniu-se com o Gabinete de Implementação do Projecto Hidroelétrico de Mphanda Nkuwa, GMNK, em Maputo, tendo ficado a par dos progressos e a estruturação do empreendimento.
No encontro, foram também discutidos vários aspectos, referentes a capacitação institucional e o desenvolvimento de um plano director, formação técnica de quadros moçambicanos para o sector de energia, em coordenação com a electricidade de Moçambique e a Hidroelétrica de Cahora Bassa.
A barragem de Mphanda Nkuwa vai ligar Tete à capital Maputo, através de uma linha de transmissão de cerca de 1.300 km.
Com a construção prevista para iniciar este ano, a Barragem de Mphanda Nkuwa, devera ter a primeira turbina a entrar em funcionamento em 2031.
O consórcio franco-japonês representado pelas empresas TotalEnergies e a Sumitomo Corporation é o accionista maioritário no empreendimento, com uma participação de 70%, enquanto a concessionária de energia de Moçambique (EDM) e a Hidroeléctrica de Cahora-Bassa (HCB) controlam os restantes 30%.
Mphanda Nkuwa tem um custo estimado de 4,5 mil milhões de dólares, no qual o Governo de Moçambique comparticipa com 30%. O projecto também conta com o apoio de vários parceiros, incluindo a Agência Francesa de Desenvolvimento, Banco de Desenvolvimento Sul-Africano e o Banco Islâmico de Desenvolvimento.
Com a entrada em funcionamento de Mpanda Nkuwa, a HCB continuará a ser a maior do País, com capacidade de produção actual de 2.075 MW.
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