
País vai reconquistando credibilidade no mercado financeiro internacional
Depois do FMI, como era previsível, o Banco Mundial acaba de confirmar a retoma ao financiamento directo ao Orçamento do Estado, depois de seis anos de suspensão na sequência do escândalo da dividas ocultas.
Foi formalizado a canalização pelo Banco Mundial, em termos concessionais, de US$ 300 milhões, após o Ministro da Economia e Finanças, em declarações logo após a rubrica do acordo com o Banco Mundial, que o Governo tem estado a trabalhar, para aprofundar as relações com os parceiros de desenvolvimento, bilaterais e multilaterais, com o objetivo de melhorar as condições para o financiamento da economia, dando a entender que o acordo com o Banco Mundial é fruto dessas diligências.
Max Tonela, diz que, depois do acordo fechado em Maio com o FMI, que considerou vir ajudar a aprofundar a estabilidade macroeconómica e sinalizador do reatar da credibilidade do País no mercado financeiro internacional, o entendimento agora com o Banco Mundial vem reforçar esse aspecto.
O governo pretende com os fundos que passa a receber do banco mundial, em forma de donativo, totalizando US$ 300 milhões, impulsionar o fluxo de financiamentos público e privado a economia.
Segundo o Ministro da Economia e Finanças, o valor deverá ser aplicado no financiamento à projectos de infraestruturas que ajudem a dinamizar a economia e melhorar as condições de vida das nossas populações, com destaque para investimentos nos sectores sociais, como a saúde, a educação e a proteção social, bem como, na disponibilidade de serviços como água e energia.