
Parceiro estratégico de desenvolvimento de Mphanda Nkuwa será conhecido hoje
É anunciado hoje, em Maputo, o consórcio que vai integrar a parceria estratégica para a construção da Barragem de Mphanda Nkuwa, uma infra-estrutura energética a ser implantada a pouco mais de 60 quilómetros a jusante de Cahora Bassa, no rio Zambeze, na província de Tete.
Dados disponíveis indicam que, para o concurso, cuja submissão de propostas encerrou em Março último, concorreram sete empresas agrupadas em dois consórcios internacionais.
O primeiro consórcio é constituído pela ETC Holdings, ZESCO Limited, CECOT (subsidiária da Mota-Engil) e PetroSA (subsidiária da Central Energy Fund, da África do Sul). O segundo integra a Electricidade de França (EDP), Total Energies, do mesmo país, e a japonesa Sumitomo Corporation. O consórcio que for apurado deverá juntar-se à Electricidade de Moçambique (EDM) e à Hidroeléctrica de Cahora (HCB). Com capacidade projectada para a produção de 1500 MW, a Barragem de Mphanda Nkuwa está incluída no Plano-Director do Sector Energético Nacional – 2018-2043, como uma prioridade do país, bem como um investimento prioritário para o Plano de Energia Conjunto da África Austral. Acredita-se, por isso, que este empreendimento vai aumentar a competitividade do sector privado através do desenvolvimento de infra-estruturas e do comércio regional de energia.
Está também alinhado com a estratégia decenal do Banco Africano de Desenvolvimento, bem como com a prioridade estratégica (High 5) “Acender e Energizar África”.
A submissão das proposta foi o culminar do concurso público internacional, que se seguiu à fase de qualificação lançada em Junho de 2022 para as empresas pré¬-qualificadas pelo Governo moçambicano, através do Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK), visando a selecção do parceiro estratégico para o financiamento, construção e operação deste empreendimento de geração de energia.
O parceiro estratégico terá a responsabilidade de investir entre 500 e 700 milhões de dólares, o correspondente à proporção da sua participação no investimento total, estimado em 4,5 mil milhões de dólares americanos, incluindo a linha de transporte de energia em alta tensão de Tete a Maputo.
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