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Corolário da XVIII Conferencia anual do Sector Privado, existe a expectativa de que as discussões havidas nos três dias, venham a contribuir para, no seu papel o Governo, implemente ajustamento do quadro normativo, que regule a economia, corrigindo os desequilíbrios e assimetrias, e o Sector Privado como motor da economia contribua para o desenvolvimento sustentável do país. Isso mesmo disse no encerramento da XVIII, o Ministro da Industria e Comércio Silvino Moreno, o principal interlocutor do Governo no diálogo público-privado  

Ministro da Industria e Comércio, Silvino Moreno

“O Governo reconhece que com o investimento das empresas, que de uma forma resiliente, tem garantido o crescimento da economia, para a redução de desequilíbrios resultantes de factores externos, e respondido aos desafios internos, provocados por desastres naturais cíclicas”, será possível enfrentar eficazmente os desafios económicos actuais e futuros.

“A realização desta Conferência Anual do Sector Privado sob o lema: Transformação, Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade Industrial chama-nos à atenção de que as reformas atinentes a melhoria do ambiente de negócios devem evoluir de modo a incluir questões que estimulem o aumento da produção industrial através de criação de infra-estruturas básicas para o estabelecimento de novas indústrias”, disse Silvino Moreno.

A XVIII CASP foi um palco de partilha de experiencias de outros países e permitiram, nesse sentido, perceber que ainda há um longo caminho por percorrer, o que requer uma maior preparação do sector empresarial para abraçar a industrialização como vector de internacionalização, de qualidade e de aproveitamento dos acessos preferenciais de mercado.

Indicando a disponibilidade do Governo um considerar as propostas e/ou recomendações do sector privado, aliás isso mesmo já havia indicado o Presidente da República na abertura do evento, especificamente sobre o tema “Transformação, Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade Industria”, no qual se buscou perceber e debater as medidas que o Governo têm tomado, no âmbito da Política e Estratégia Industrial, visando incentivar a competitividade industrial de Moçambique e identificar os projectos e fontes de financiamento do Programa Nacional de Industrialização (PRONAI), o Governo  assumiu que os diferentes pontos de vista apresentados, “vão reforçar e impulsionar a implementação do Programa de Industrialização de Moçambique”, disse o Ministro da Indústria e Comércio

A mesma postura foi assumida quanto aos resultados do debate do tema sobre “O Papel das Infra-Estruturas de Transporte e Logística para Dinamizar a Industrialização em Moçambique”, que dissipou duivida, se ainda houvesse, sobre a importância da área de transporte e logística para a criação de competitividade da economia nacional.

Outros temas estruturantes nesta XVIII CASP, como sejam os casos, “As Zonas Económicas Especiais, Parques e Zonas Francas Industriais como Instrumento para Mobilização de Investimentos  – onde se debateu sobre as diversas experiências nacionais e internacionais para estabelecimento de indústrias de rede (e clusters) como um dos modelos de desenvolvimento industrial, “Alocação do Gás Natural para Industrializar Moçambique – Políticas, Estratégias, Planos de Acção e Oportunidades para o Sector Privado – onde foram apresentadas as políticas e estratégias do governo para o aproveitamento local do gás natural e sobre as melhores formas e estratégias para a alocação do gás natural para industrialização e, ainda, Opções de Financiamento para os Projectos Industriais e Conexos – no qual foram apresentadas as várias linhas de crédito existentes para financiamento aos projectos da indústria e conexos, merecerão devida atenção por parte do Governo, reiterando, através do Ministro da Industria e Comercio, que os subsídios que emergiram merecerão devido enquadramento e tratamento em sede de políticas e decisões no curto prazo.

“O entusiasmo com que os debates decorreram trouxeram a nossa atenção que o conteúdo local, a transformação e adição de valor aos recursos e materiais nacionais deve ser uma prioridade para alavancar uma indústria integrada, inclusiva e sustentável”, acrescentou Silvino Moreno.

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