fbpx

Reforma salarial do Estado levou a descida do rating, mas já está resolvida, diz o Governo

0
390

O Governo considera que a descida de “rating” do País deveu-se, fundamentalmente,  à pressão causada pela reforma salarial do Estado, entretanto corrigida, mantendo condições para cumprir o seu serviço de dívida.

“A avaliação recente do rating do país baseou-se num quadro retroactivo sobretudo nos primeiros meses do ano, um período em que o impacto da reforma salarial era muito elevado”, referiu o Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, numa conferência de imprensa, em Maputo.

O governante espera que “a partir de Julho as contas voltem aos carris, de acordo com as projecções estabelecidas”, referindo que a capacidade de cumprimento do Governo é sólida, por força das correcções nas falhas detectadas na Tabela Salarial Única (TSU).

Na última semana, a agência de notação financeira S&P desceu o “rating” das emissões de dívida em moeda local para “default”, durante 24 horas, para reflectir os atrasos nos pagamentos que existiram entre Fevereiro e Maio.

A agência colocou depois o rating num nível abaixo do que estava antes do default temporário.

“Para este ano, nós temos, do ponto de vista de reembolso de capital e de juros, com a dívida interna e externa, recursos avaliados em 1,5 mil milhões de dólares e, neste momento, foram já pagos pelo Estado 764 milhões de dólares”, acrescentou.

O envelope financeiro já desembolsado para o serviço da dívida corresponde a 48% de encargos projectados para este ano nesta rubrica, enfatizou Max Tonela.

“O Governo tem já as condições para continuar a cumprir as obrigações com os credores internos e externos”, reafirmou.

Além de medidas correctivas na reforma salarial, prosseguiu, o Executivo aposta igualmente na diversificação das fontes de financiamento da despesa.

Na ocasião, o Ministro da Economia e Finanças sublinhou que a economia do país segue uma trajectória de crescimento que vem registando desde o último ano, prevendo-se que o Produto Interno Bruto (PIB) alcance este ano 5%, depois de 4, 1 % em 2022.

SUBSCREVA O.ECONÓMICO REPORT
Aceito que a minha informação pessoal seja transferida para MailChimp ( mais informação )
Subscreva O.Económico Report e fique a par do essencial e relevante sobre a dinâmica da economia e das empresas em Moçambique
Não gostamos de spam. O seu endereço de correio electrónico não será vendido ou partilhado com mais ninguém.

Comentários