Soja de Vanduzi aplicada na produção de leite e yogurte
- Parte da soja produzida no posto administrativo de Vanduzi, na província de Manica, está a ser transformada para produzir leite e yogurte, dois derivados que têm sido determinantes no aperfeiçoamento dos hábitos alimentares da população local e não só. “Notícias”
A inovação assente no agro-processamento da soja e na exploração racional dos seus derivados, em cadeia de valor, tem garantido a segurança alimentar e nutricional para milhares de famílias, que beneficiam das propriedades como proteínas e sais minerais, com destaque para o potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cobre, zinco e algumas vitaminas, fundamentalmente as dos complexos B e C, que o grão oferece.
Além destes nutrientes, a soja contém a isoflavona, também chamada de fitoestrógeno, que actua na prevenção de doenças crónico-degenerativas, como o cancro da mama, de colo do útero e da próstata.
De acordo como Lucas Mujojo, o leite e yogurte de soja são bastante solicitados devido à sua capacidade nutritiva e para além destes dois alimentos é empregue na produção de farinha para confecção do pão integral, Tritos e ração para galinhas poedeiras.
Actualmente a farma dirigida por Lucas Mujojo produz leite e yogurte de soja numa média mensal de 4440 litros e espera-se com o contributo da matéria-prima fornecida pelos pequenos camponeses do Corredor da Beira elevar a produção de modo a se alcançar mensalmente seis mil litros.
“Os resultados desta nossa criação têm animado bastante, à medida que, para além de garantir a saúde das pessoas, promove também o emprego para 65 famílias, que em regime de trabalho sazonal dedicam-se ao cultivo regular da soja e venda dos seus derivados”, frisou Mujojo.
Por conta do sucesso e da importância que a inovação detém, o Governo, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – MCTES, decidiu apoiar tecnicamente este projecto e através da elaboração de um catálogo sobre a inovação, que serve de “montra” para a ideia criativa de Mujojo, visando solução alimentar para o dia-a-dia da população.
Neste prisma, o Governo reconhece que o desenvolvimento de uma cultura de inovação baseada na ciência e tecnologia é um dos factores-chave para que os moçambicanos possam fazer o uso dos seus talentos naturais para responderem às suas necessidades e, deste modo, assumirem o seu próprio desenvolvimento com responsabilidade e participarem de forma produtiva na economia global.
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