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TotalEnergies aponta para Setembro de 2025, Decisão Final de Investimento, US$ 550 milhões, do projecto do terminal de importação de gás natural liquefeito, no Porto da Matola
A TotalEnergies espera tomar uma Decisão Final de Investimento (FID) em um novo terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL) planeado no Porto da Matola, em Moçambique, até Setembro do próximo ano, revelou uma fonte da empresa
O terminal da Matola pode tornar-se o primeiro grande fornecedor de GNL da África do Sul, numa altura em que o Governo moçambicano pretende expandir significativamente o seu mercado interno de gás, mas enfrenta uma crise no fornecimento do mesmo, à medida que os campos de gás onshore operados em Moçambique pela Sasol começam a secar dentro de alguns anos.
A TotalEnergies está em parceria com a Gigajoule, uma empresa privada da África do Sul, e com entidades moçambicanas para desenvolver o terminal, considerado vital para abastecer a África do Sul com gás, a um custo estimado de 550 milhões de dólares.
O terminal de GNL receberá remessas de gás para uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação permanentemente ancorada no porto da Matola, Maputo, “embora os atrasos na finalização dos acordos de compra de gás tenham causado o adiamento do seu desenvolvimento”, revela a fonte.
“Matola LNG pretende fornecer principalmente energia à África do Sul, que enfrenta sérios problemas energéticos com cortes de carga recorrentes (cortes de energia) e cuja actual geração de energia provém de centrais eléctricas alimentadas a carvão”, disse a fonte.
Moçambique fornece a maior parte do gás da África do Sul destinado aos utilizadores industriais através do gasoduto Rompco.
O terminal de GNL da Matola faz parte de um projecto maior que o liga a uma central eléctrica de ciclo combinado a gás com capacidade até 2.000 megawatts e é visto como um facilitador vital para expandir as exportações de energia na região da África Austral.
O projecto no Porto da Matola Matola, o terminal de importação de gás natural liquefeito, está separado do desenvolvimento de GNL de 20 mil milhões de dólares da Total no norte de Moçambique, em Afungi, Cabo Delagado, que a petrolífera francesa espera reiniciar ainda este ano.