O reinício do projecto de gás natural liquefeito (GNL) orçado em 20 mil milhões de dólares está a ser complicado por desacordos com empreiteiros sobre custos adicionais, disse a revelou a TotalEnergies, citada em Paris pela Reuters.
O CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, é citado a dizer aos, que as considerações de custos eram agora o último passo antes de reiniciar o Mozambique LNG, à medida que a situação de segurança se estabiliza.
“Precisamos que os empreiteiros sejam razoáveis, alguns deles não são… e tentaram se beneficiar da situação”, disse Pouyanne. “Não há forma de aceitarmos alguns custos indevidos, pagámos o que tivemos de pagar porque parámos o projecto e tivemos de reiniciar, não vemos porque devemos pagar mais do que isso. Então é aí que estamos.”
Os pronunciamentos seguem-se a divulgação do relatório sobre segurança e direitos humanos que dá o conforto de que o projecto precisava para reiniciar o projecto de LNG.
O projecto Mozambique LNG estava inicialmente programado para entregar sua primeira carga de LNG em 2024, com planos de produzir até 43 milhões de toneladas de gás anualmente.
Pouyanne disse que não estava preocupado com o atraso do projecto e que, até agora, nenhum comprador que pré-assinou para receber o gás exerceu seu direito de retirada.
“Se alguns compradores preferirem retirar, estamos prontos para levar mais, então estamos abertos a isso, mas alguns compradores japoneses também estão prontos para levar mais… há algum apetite no mercado, o projecto está bem localizado directamente no Oceano Índico”, disse Pouyanne.
O projecto da Total está entre os desenvolvimentos energéticos no valor combinado de 60 mil milhões de dólares que revolucionariam a economia moçambicana.