
A inflação a 12 meses em Moçambique inverteu as quedas dos últimos meses e acelerou em Outubro para 4,75%, de acordo com dados divulgados na segunda-feira, 13 de Novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados indicam que Moçambique “registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 4,75%”, influenciada pelas divisões de bens e serviços diversos e de educação, com uma subida de preços, respectivamente, de 17,10% e 14,12%, face a igual período do ano passado, indicou o INE.
A inflação a 12 meses em Moçambique tinha voltado a reduzir-se em Setembro, para 4,63%, então o sexto mês consecutivo de redução da inflação homóloga, e menos 0,30 pontos percentuais face a agosto, caindo nessa altura para mínimos de Janeiro de 2021, segundo o histórico do INE.
De acordo com os dados até Outubro, os preços em Moçambique subiram 2,75% desde o início de 2023 e a inflação mensal média dos últimos 12 meses caiu para 8,07%, segundo o INE.
O INE indica que os dados recolhidos em Outubro último, nas Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-xai e Província de Inhambane, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o País registou uma subida de preços na ordem de 0,30%. A divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas foi a de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,21 pontos percentuais (pp) positivos.
Analisando a variação mensal por produto, diz o INE, é de destacar o aumento de preços do peixe fresco (1,7%), do limão (61,9%), dos ovos frescos de galinha (11,1%), do tomate (1,0%), do arroz em grão (1,3%), do carapau (0,9%) e da cerveja para o consumo fora de casa (1,0%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,21 pp positivos.
No entanto, alguns produtos com destaque para a cebola (2,9%), o amendoim (1,7%), o óleo alimentar (0,7%), o camarão seco (4,3%), a alface (2,8%), as t-shirts ou camisetas para homens (4,5%) e o corte de cabelo e barba (1,7%), contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,07 pp negativos no total da variação mensal.
Variação Acumulada: 2,75%
O INE indica ainda que, de Janeiro a Outubro do ano em curso, o País registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 2,75%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas, de Restaurantes, hotéis, cafés e similares e de Transportes, tiveram maior aumento de preços ao contribuírem com 0,98 pp, 0,49 pp e 0,37 pp positivos, respectivamente. Analisando a variação acumulada por produto, importa destacar a subida dos preços do peixe seco, do milho em grão, dos transportes semi-colectivos urbanos e suburbanos de passageiros, das refeições completas em restaurantes, do peixe fresco, de cervejas para o consumo fora de casa e da cebola. Estes comparticiparam com cerca de 1,58 pp positivos no total da variação acumulada.
Variação Homóloga: 4,75%
De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do INE, os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2022, indicam que o País registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 4,75%. As divisões de Bens e serviços diversos e de Educação, foram as que tiveram maior subida de preços ao variarem com 17,10% e 14,12%, respectivamente.
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