Moçambique e Estados Unidos reafirmam parceria estratégica na despedida do embaixador Peter Vrooman
- Presidente Daniel Chapo destaca continuidade da cooperação, enquanto diplomata norte-americano sublinha investimentos no gás, saúde e infra-estruturas
O Presidente da República, Daniel Chapo, reafirmou esta quarta-feira, em Maputo, o compromisso de Moçambique com o aprofundamento das relações bilaterais com os Estados Unidos da América, durante a audiência de despedida ao embaixador Peter Hendrick Vrooman, que conclui a sua missão diplomática no país. Em foco estiveram os avanços da cooperação económica e social, bem como os investimentos estratégicos em curso.
Peter Vrooman destacou os 50 anos de cooperação entre Moçambique e os EUA, classificando-os como uma base sólida para uma relação “marcada por confiança, compromisso e resultados concretos”. O diplomata sublinhou a importância do investimento de quase cinco mil milhões de dólares na área do gás natural, considerando-o um catalisador para o crescimento económico moçambicano.
A audiência serviu também para revisitar programas emblemáticos como o PEPFAR (Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio do Sida), descrito por Vrooman como “um programa que salva vidas” e cuja continuidade está assegurada no âmbito da cooperação bilateral.
“Falámos sobre os projectos em curso, sobre os desafios que persistem, mas também sobre a importância de manter o optimismo. A visão do Presidente Chapo é de resiliência e progresso — e isso inspira confiança”, declarou o diplomata.
Vrooman enfatizou ainda a relevância de investimentos em infra-estruturas — como estradas, pontes e logística — e a necessidade de estimular o sector privado moçambicano através de parcerias com empresas dos EUA e de outros países, como forma de gerar emprego e dinamizar o tecido empresarial local.
O Presidente Daniel Chapo, por seu lado, expressou gratidão pela missão do embaixador e reafirmou que Moçambique “pretende consolidar e expandir as relações com os Estados Unidos da América”, apontando o sector privado, a energia, a saúde e as infra-estruturas como eixos centrais dessa cooperação.
