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Presidente da República extingue ministérios e cria novas instituições governamentais

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O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, anunciou uma profunda reforma na estrutura governamental, extinguindo diversos ministérios e secretarias de Estado e criando novas pastas ministeriais. A reorganização, oficializada por Decreto Presidencial, é apresentada como um passo decisivo para reduzir o tamanho do Governo e modernizar a administração pública, em alinhamento com as prioridades de desenvolvimento económico e social do país.

A medida concretiza um dos compromissos assumidos por Daniel Chapo no seu discurso de investidura, onde afirmou a intenção de racionalizar a máquina governativa para torná-la mais eficiente e menos onerosa para o Estado.

Ministérios Extintos

A decisão inclui a extinção de dez ministérios:

  • Ministério da Economia e Finanças;
  • Ministério dos Transportes e Comunicações;
  • Ministério da Cultura e Turismo;
  • Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural;
  • Ministério da Terra e Ambiente;
  • Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas;
  • Ministério da Indústria e Comércio;
  • Ministério do Trabalho e Segurança Social;
  • Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano;
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
  • Além dos ministérios, foram também extintas três secretarias de Estado:
  • Secretaria de Estado da Juventude e Emprego;
  • Secretaria de Estado dos Desportos;
  • Secretaria de Estado do Ensino Técnico-Profissional.

Novos Ministérios Criados

Em substituição, foram criados nove novos ministérios, com estruturas mais enxutas e objectivos integrados:

  • Ministério das Finanças;
  • Ministério da Economia;
  • Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas;
  • Ministério dos Transportes e Logística;
  • Ministério da Educação e Cultura;
  • Ministério do Trabalho, Género e Acção Social;
  • Ministério das Comunicações e Transformação Digital;
  • Ministério da Planificação e Desenvolvimento;
  • Ministério da Juventude e Desportos.

Redução e Eficiência

Com esta reorganização, o Governo pretende alcançar uma administração pública mais compacta e eficaz, reduzindo a sobreposição de funções e promovendo uma utilização optimizada dos recursos. Segundo o Presidente da República, esta reforma marca um “momento de transição para um modelo de governação que coloca o serviço ao cidadão no centro das prioridades”.

Reflexo de um compromisso

A reforma governamental reafirma o compromisso do Chefe de Estado com uma governação eficiente e orientada para resultados. Durante o seu discurso de investidura, Daniel Chapo destacou que o país necessita de um Governo mais reduzido, mas que seja capaz de dar respostas céleres e assertivas aos desafios nacionais e internacionais.

Este passo é visto como um marco na gestão pública moçambicana, sinalizando uma nova era de adaptação estrutural para o alcance do crescimento económico sustentável e o fortalecimento do papel do Estado como facilitador do desenvolvimento.

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