2325 expositores marcaram presença na 57ª Edição da FACIM
Encerrou a 57ª Edição da FACIM que se realizou sobre o signo da industrialização para acelerar a recuperação económica, aumento e diversificação das exportações
A Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações, APIEX, organizadora do certamente, revela em balanco preliminar, que pelo menos 2325 expositores, entre nacionais e estrangeiros, marcaram presença na 57ª Edição da FACIM, terminada ontem, 04 de Setembro, que vinha decorrendo desde 29 de Agosto, em Ricaltla, Distrito de Marracuene, Província de Maputo.
Desse total, indica a APIEX, 2050 foram expositores nacionais e 275 estrangeiros, enquanto que o número de países estrangeiros situou-se nos 18, tendo o visitante chegado a 51.300
Os dados divulgados pela APIEX, indicam ainda que forma realizados durante a 57ª Edição da FACIM, 32 seminários temáticos, que contaram com 2400 participantes.
Durante a FACIM 2022, indica a APIEX, foram assinados 20 acordos ou memorandos.
Destaca-se nesta edição da FACIM a participação de países africanos, designadamente, Guiné Equatorial, Botswana, Zimbabwe, Zámbia, Quénia, África do Sul, Malawi e Ruanda.
Esta edição assinalou o regresso da FACIM ao formato presencial depois dos condicionalismos impostos pela pandemia da Covid-19 que limitou substancialmente a presença física dos investidores e expositores nas duas últimas edições.
O Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, que visitou a FACIM, no ultimo dia e procedeu ao encerramento oficial, referindo-se a evolução no nível de participação dos expositores nacionais, destacou o facto de o Pavilhão Moçambique ter conseguido “uma gama de produtos e serviços de qualidade o que espelha a aposta feita pelos agentes económicos nacionais e estrangeiros em capitalizar e transformar localmente as potencialidades que o nosso país detém em diferentes áreas tais como agricultura, pecuária, pesca, aquacultura, geoprocessamento, turismo, energia, indústria extractiva, infra-estruturas, de entre outros”. Para o Governo, a amostra do aumento da produção e da qualidade dos produtos e serviços nacionais exposta nesta edição da FACIM, confirma r que o o país está no caminho certo para tornar-se mais competitivo no mercado regional e internacional, assim como para incrementar as exportações e, por conseguinte, criar mais oportunidades para geração de emprego e renda para as famílias moçambicanas.
Como que a justificar o lema adoptado para esta 57ª edição da FACIM, “Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”, o Primeiro-ministro, disse que o mesmo vai de encontro com a aposta do Governo em promover a transformação estrutural da economia através do processo da industrialização que se baseia no uso sustentável dos abundantes recursos naturais de que o país dispõe.
“O Governo conta com o envolvimento activo do sector empresarial nacional e estrangeiro para acelerar o processo de industrialização em curso. Para o efeito, espera-se que o sector empresarial, nosso parceiro estratégico, continue a investir e a capitalizar as potencialidades, oportunidades e vantagens comparativas e competitivas do nosso país”, Frisou.
Com o uma forte mensagem direccionada ao sector empresarial, Adriano Maleiane, disse a estes que ao investirem na transformação a nível local do grande manancial de matérias-primas que o país possui, estarão a adicionar valor a estes recursos, dotando, desta forma, o país de uma indústria transformadora diversificada, com destaque para a indústria alimentar, processamento de pescado, fertilizantes, agroquímicos, material de construção, joalharia, mobiliário, farmacêutica, cimento, indústria alimentar, de entre outras.