
Banco Mundial Apoia Mega Projecto Hidroeléctrico no Malawi com Subsídio de 350 Milhões de Dólares
Destaques:
- Financiamento visa o Projecto Mpatamanga, com capacidade de 358,5 megawatts e produção anual de 1.544 GWh.
- Objectivo é expandir o acesso à electricidade para mais de um milhão de residências no Malawi.
- Parceria público-privada liderada pela EDF, Total Energies, Norfund e BII representa o maior investimento estrangeiro directo no país.
- Projecto contribuirá para segurança energética, criação de empregos e estímulo
O Banco Mundial aprovou um subsídio de 350 milhões de dólares para viabilizar o Projecto de Armazenamento Hidroeléctrico de Mpatamanga, no Malawi, com o objectivo de transformar o panorama energético do país e impulsionar a sua trajectória de desenvolvimento económico sustentável.
O Conselho de Diretores Executivos do Banco Mundial aprovou, a 15 de Maio de 2025, um subsídio significativo da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) para apoiar o ambicioso Projecto de Armazenamento Hidroeléctrico Mpatamanga (MHSP), no valor total estimado de 1,5 mil milhões de dólares. Trata-se de um investimento estruturado como Parceria Público-Privada (PPP), cuja componente estratégica privada é liderada pelo consórcio EDF, SN Malawi BV (Total Energies, Norfund, British International Investment).
Com uma capacidade instalada de 358,5 megawatts e produção prevista de 1.544 gigawatts-hora por ano, o projecto fornecerá energia limpa a mais de um milhão de novas residências malawianas. O Ministro da Energia, Ibrahim Matola, destacou que “o MHSP é a opção de menor custo para atender à crescente procura energética do país”, acrescentando que o acesso à energia é fundamental para o crescimento inclusivo e atracção de investimento privado.
Para além da produção, o MHSP aposta na fiabilidade do sistema: ao incluir barragens reguladoras no Rio Shire, será possível armazenar energia e fornecê-la nos períodos de pico de consumo. Esta capacidade é particularmente relevante para sectores como a mineração, cujas exigências energéticas são crescentes e que têm potencial de liderança na agenda de desenvolvimento nacional da próxima década.
O Director do Banco Mundial para o Malawi e região, Nathan Belete, assinalou que o projecto “marca uma mudança de paradigma”, ao alavancar sectores produtivos como agronegócio, turismo e indústria transformadora.
O MHSP insere-se numa carteira mais ampla de investimentos energéticos do Banco Mundial no Malawi, incluindo a reabilitação da central de Kapichira, a interligação eléctrica regional Malawi-Moçambique e o projecto ASCENT, que aposta na electrificação das comunidades mais remotas. Estes investimentos confirmam o posicionamento da energia como eixo estruturante da política de desenvolvimento da IDA, cujos compromissos com África representam 70% do financiamento nos últimos anos.
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