
CTA Consolida Nova Estrutura Sectorial com Investidura dos Líderes dos Pelouros
Questões-Chave:
- O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, investiu os novos Presidentes e Vice-Presidentes dos 23 Pelouros Sectoriais e Transversais da Confederação;
- O discurso marcou o arranque de um novo ciclo de engajamento mais estratégico, inclusivo e orientado para resultados;
- Cada Pelouro será responsável por liderar a agenda sectorial do sector privado e reforçar o Diálogo Público-Privado;
- Houve um enfoque particular nas reformas estruturantes para a transição energética, digital e industrial de Moçambique.
A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique – deu início a uma nova etapa institucional com a investidura dos Presidentes e Vice-Presidentes dos seus 23 Pelouros, num momento que o Presidente da organização, Álvaro Massingue, classificou como “o início de um ciclo mais inclusivo, mais estratégico e orientado para resultados”.
Realizada no dia 5 de Junho de 2025, a cerimónia de tomada de posse dos líderes sectoriais da CTA assinalou a entrada em funções de figuras que terão a responsabilidade de dinamizar a acção sectorial da Confederação, reforçando o papel da entidade no diálogo público-privado e na advocacia empresarial.
Num discurso que combinou reconhecimento, visão estratégica e apelo à acção, Massingue destacou que a criação e dinamização dos Pelouros constitui uma das reformas mais estruturantes da CTA, ao permitir uma maior especialização, proximidade ao tecido empresarial e capacidade de formulação de propostas para influenciar políticas públicas.
“Os Pelouros não são órgãos consultivos: são braços executivos da CTA, espaços de inteligência colectiva, de coordenação e de influência real”, afirmou.
Entre os destaques, Massingue apresentou o papel de cada Pelouro na transformação do sector privado moçambicano.
O Pelouro de Promoção do Associativismo, Ética e Boa Governação reforçará a coesão interna da CTA e a governação transparente no seio do ecossistema associativo empresarial. O Pelouro do Capital Humano terá como missão aproximar o sistema de ensino às exigências do mercado de trabalho, promovendo a empregabilidade e a competitividade das empresas moçambicanas. O Pelouro do Planeamento e Conteúdo Local será o motor da promoção de políticas que assegurem maior participação das empresas nacionais nas cadeias de valor dos grandes projectos, com enfoque nos sectores do Estado e da indústria extractiva.
No campo produtivo, os Pelouros da Agricultura, Indústria e Pescas assumem o desafio da industrialização, da valorização da produção nacional e da substituição de importações. O Pelouro do Turismo trabalhará para reposicionar Moçambique como um destino competitivo e sustentável, capaz de valorizar o património natural e cultural do país. O Pelouro de Recursos Naturais e Energia promoverá uma exploração vantajosa dos recursos, com maior conteúdo local, maior arrecadação fiscal e maior inclusão empresarial nacional.
Já o Pelouro de Transportes, Logística e Mobilidade terá a responsabilidade de liderar os diálogos em torno dos principais estrangulamentos logísticos do país, enquanto o Pelouro de Infra-estruturas focar-se-á em impulsionar o investimento em habitação, construção civil e infraestruturas, com destaque para as parcerias público-privadas.
Os Pelouros ligados à Inovação e Transformação Digital, Política Monetária, Comércio e Serviços assumirão o papel de modernizar o sector privado, digitalizar os negócios e melhorar o acesso ao financiamento. O Pelouro da Mulher, Jovens, PME’s e Empreendedorismo terá como prioridade integrar o talento feminino, a juventude e as pequenas empresas na estratégia de transformação económica nacional.
Os Pelouros dos Serviços de Saúde Privada e Farmácias, dos Seguros, das Agências de Viagem, das Indústrias Criativas e da Segurança Empresarial trabalharão na promoção, protecção e regulação de sectores emergentes e estratégicos. Por sua vez, os Pelouros da Política Fiscal e Aduaneira, da Política Laboral e Segurança Social, e da Sustentabilidade e Mudanças Climáticas vão centrar-se em reformas que tornem o sistema económico mais moderno, justo e ambientalmente responsável.
Finalmente, o Pelouro da Integração Regional e Cooperação Internacional terá a missão de reforçar a posição estratégica de Moçambique no comércio regional e global, promovendo a internacionalização das empresas moçambicanas e a mobilização de parcerias económicas relevantes.
Álvaro Massingue encerrou o seu discurso com um apelo directo aos recém-empossados dirigentes: “Esperamos de vós espírito de missão, competência técnica, abertura ao diálogo e uma atitude proactiva e reformista.”
O Presidente da CTA sublinhou ainda que o sucesso desta nova etapa dependerá da articulação com os membros e operadores económicos, da construção de consensos e da formulação de propostas sólidas que respondam aos desafios nacionais.
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