
Aliko Dangote Pretende Investir Até 1 Mil Milhão USD no Zimbabué em Cimento, Energia e Pipeline de Combustível
O homem mais rico de África reafirma confiança no ambiente económico zimbabueano após encontro com o Presidente Emmerson Mnangagwa, relançando projectos industriais anteriormente bloqueados durante a era Mugabe.
- Dangote planeia investir até 1 mil milhão USD em novas plantas de cimento, centrais de energia e pipeline de combustível no Zimbabué;
- Empresário nigeriano já havia tentado entrar no mercado em 2015, mas os projectos não avançaram devido a impasses políticos;
- Encontro com Mnangagwa reforça percepção de melhoria no ambiente económico;
- Zimbabué procura atrair investimento directo estrangeiro para revitalizar indústria, energia e logística;
- Dangote Cement opera em 10 países africanos e o grupo intensifica estratégia de expansão regional.
O empresário nigeriano Aliko Dangote, considerado o homem mais rico de África, anunciou planos para investir até 1 mil milhão de dólares no Zimbabué, incluindo a construção de fábricas de cimento, centrais energéticas e um novo pipeline de combustível, num sinal de confiança renovada na orientação económica do Presidente Emmerson Mnangagwa.
Aliko Dangote revelou aos jornalistas, em Harare, que pretende instalar um conjunto de empreendimentos industriais estratégicos no Zimbabué, abrangendo produção de cimento, geração de energia e infra-estruturas logísticas para transporte de combustíveis. O anúncio foi feito após uma reunião com o Presidente Emmerson Mnangagwa.
O magnata nigeriano já havia manifestado interesse em investir no país em 2015, quando a sua empresa Dangote Cement planeava construir uma fábrica avaliada em 400 milhões de dólares, com capacidade anual de 1,5 milhões de toneladas. No entanto, as negociações com o então Presidente Robert Mugabe não avançaram, levando ao congelamento dos projectos.
Desta vez, Dangote afirma que o ambiente económico está radicalmente diferente.
“O Presidente Mnangagwa virou a economia. Isso deu-nos confiança de que este é o momento certo para investirmos”, afirmou o empresário.
O Zimbabué enfrenta desafios significativos na sua matriz industrial e energética, com défices crónicos de produção eléctrica, infra-estruturas envelhecidas e elevados custos logísticos. O país tem procurado atrair investimento directo estrangeiro para dinamizar os sectores de base e reduzir dependências externas.
Dangote Cement, principal subsidiária industrial do grupo, opera actualmente em 10 países africanos, reforçando a visão do conglomerado em consolidar uma presença continental forte, especialmente em mercados com necessidades estruturais urgentes.
Com uma fortuna estimada em 29,8 mil milhões de dólares, segundo o Bloomberg Billionaires Index, Dangote continua a expandir o seu portfólio industrial numa altura em que vários países africanos procuram investimento privado para sustentar ciclos de crescimento económico mais robustos.
Se confirmados, os investimentos de Dangote poderão reposicionar a indústria zimbabueana, reforçar a segurança energética e catalisar um novo ciclo de confiança económica num país que procura virar a página após décadas de instabilidade.
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