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A Gestão do Fundo de Garantia Mutuária passa pela criação de uma sociedade gestora de fundos com a participação do sector privado

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Sobre a criação de um Fundo de Garantia Mutuária, também anunciado no Pacote de Medidas de Aceleração Económica, PAE, a CTA preconiza que este seja estruturado no modelo de Sociedade Financeira de Gestão de Fundos, Sociedade Jurídica Independente, detido pelo Estado / MEF através do IGEPE, participado pelo Sector Privado, e não no modelo de Fundos públicos , uma vez que sendo no modelo de fundos públicos fica impedido que que esse mesmo fundo possa beneficiar de capitalização de opções de financiamento internacionais cujos beneficiários sejam o Sector Privado.

Referindo-se ainda a governança do Fundo de Garantia, a CTA, sugere que este seja supervisionado pelo Banco de Moçambique, facto que no seu entender permitirá  maior rigor e transparência na gestão, incluindo outros benefícios, designadamente, a atracção de mais recursos de instituições financeiras internacionais com produtos financeiros de desenvolvimento, de maturidade de longo prazo, vocacionados a financiarem as PMEs em sectores como Agricultura, Indústria, Turismo e,  a selecção mais criteriosa dos projectos a serem financiados pelo Fundo de Garantia Mutuária.

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