As obras de reabilitação da Estrada Nacional Número Um (EN1), com uma extensão de pouco mais de 2600 quilómetros, deverão arrancar num futuro não muito distante.

As razões da relativa demora está com­plexidade dos trabalhos, uma vez que a via está muito de­gradada, o que exige atenção especial, disse o Vice-ministro das Obras Pú­blicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, de visita à província de Gaza.

Carlos Mesquita, revelou haver disponibilidade financeira de US$ 850 milhões para o arranque das obras, montante foi dispo­nibilizado pelo Banco Mundial em meados de Dezembro do ano passado.

Mesquita explicou que o dinheiro se destina à repara­ção de l053 quilómetros dos troços Pambara-Inchope, Gorongosa-Caia e Chimua­ra-Nicoadala, na zona centro do país; e Metoro-Cidadc de Pernba, na região norte.

“O financiamento tornou­-se efectivo a partir de Dezem­bro. Há uma série de trabalhos em curso, desde a elaboração dos termos de referência para a contratação dos actores que intervêm no processo construtivo, tendo em atenção as condições do financiador, e cada passo que damos tem de ser aprovado pelo Banco Mundial”, disse.

Além disso, referiu estar em curso a atracção de inves­timento árabe, cujo anúncio de manifestação de interesse foi feito esta semana pelo Pre­sidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, no quadro da sua visita de trabalho aos Emi­rados Árabes Unidos.

Segundo Carlos Mesquita, o financiamento árabe será fundamental para a recons­trução dos restantes 1500 qui­lómetros.

Disse Carlos Mesquita que para o plano de reabilitação da EN1 já foram avalia­das as questões técnicas com o financiador e consultor, para que os trabalhos iniciem nos próximos meses. Fez saber ainda que, após a conclusão de vários processos burocráti­cos, segue-se o lançamento do concurso para apurar os gestores e empreiteiros.

Sublinhou que neste mo­mento está a ser realizada uma reavaliação dos estudos que já tinham sido feitos para a devi­da aprovação pelo financiador e o consultor, face à degrada­ção acentuada da via, o que vai obrigar a trabalhos profundos de remoção da base e sub-ba­se.

“Ainda este ano, acredita­mos que todos estes elementos de gestão do projecto poderão estar concluídos para logo ini­ciarem as obras. Todavia, não estamos de braços cruzados, dentro de um planeamento adequado feito juntamente com a ANE decidimos no ano passado instalar brigadas na­queles pontos que nos pare­cem mais críticos” explicou.

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