ENH e Reino Unido trocam experiências nos sectores de Petróleo e Gás
No âmbito do estreitamento das relações económicas e financeiras entre Moçambique e Reino Unido, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e aquele País europeu assinaram um Memorando de Entendimento virado para as áreas de Petróleo e Gás.
O Reino Unido é um dos maiores parceiros económicos e financeiros de Moçambique com investimentos que ascendem a milhões de dólares norte-americanos.
No âmbito da Feira Internacional de Moçambique (FACIM), o Ministro britânico para África e Desenvolvimento Internacional assinou um Memorando de Entendimento com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). O acordo visa, entre vários aspectos, partilhar experiências nos sectores de energia e gás natural.
Falando à imprensa minutos depois de assinatura do referido documento, o Ministro para África no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Assuntos da Commonwealth, Andrew Stephenson, disse ser uma honra representar o seu Primeiro-ministro, Boris Johnson, neste acto.
“Eu estou super feliz de estar com vocês neste evento, sou o novo Ministro para África e Desenvolvimento Internacional no Reino Unido, estou aqui em representação do meu Primeiro-ministro, Boris Johns, e que, seguramente, quer que os laços de amizade e comerciais entre Moçambique e Reino Unido fluam, sendo que este acordo é uma das maneiras de fazer isso acontecer”, disse Andrew Stephenson.
Stephenson apontou ainda que Reino Unido conta com uma experiência na área de energia, particularmente a cidade de Aberdeen, na Escócia, onde se pode encontrar experiências de como desenvolver esses sectores.
Andrew Stephenson fez menção às pretensões do Primeiro-ministro Britânico, Boris Johns, de tornar o Reino Unido, o maior investidor em África no seio do G7, e segundo ele, desde o início deste mandato, Moçambique é um dos primeiros países a serem visitados, o que de certa forma destaca o compromisso do Reino Unido em ser um dos maiores investidores no continente.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração da ENH, Omar Mithá, revelou os sectores-chave onde incidirá o Memorando de Entendimento em alusão.
Ainda de acordo com Omar Mithá, Moçambique precisa muito urgentemente da capacitação institucional e de recursos humanos de atracão de investimentos para exploração dos recursos naturais e da abertura de novos mercados.
“Sabemos que a Grã-Bretanha já explora estes sectores desde os anos 80, portanto, está bastante desenvolvido em termos de tecnologias, em termos de conhecimento e também em termos de influência ao nível do próprio mercado”, reconheceu Mithá.
Mithá elucidou igualmente que Moçambique poderá também beneficiar-se da assessoria da Grã-Bretanha mesmo no que toca ao Conteúdo Local.
Refira-se que o referido Memorando de Entendimento será renovado de dois em dois anos e a ENH tenciona ter um acordo de longo e médio prazo dada a importância que o mesmo teria no desenvolvimento económico do País.
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