• Não obstante os litígios em torno da comercialização do feijão-bóer, o país conseguiu superar a meta de exportação do feijão-bóer, sobretudo para o mercado indiano, no ano passado.

Com efeito, mesmo sem avançar dados generalizados, o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, detalhou que para a Índia, por exemplo, foram expedidas mais de 245 mil toneladas, contra um plano anual de pouco mais de 200 mil. 

Moreno falava na sexta-feira, em Maputo, à margem do lançamento da XIX Conferência Anual do Sector Privado do, em Maputo, evento organizado pela Confederação das Associações Económicas (CTA) juntamente com o Ministério da Indústria e Comércio. 

“O processo de exportação dos produtos agrícolas correu normalmente. Há desafios do ponto de vista de qualidade e do processo de documentação que nós fazemos, mas estamos a melhorar”, explicou.

Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno

Neste sentido, Silvino Moreno enfatizou que, para além do mercado indiano, que constitui um dos principais destinos das leguminosas, Moçambique exportou para os Emirados Árabes Unidos e Inglaterra.

 Relativamente ao litígio envolvendo duas empresas que exportam o feijão-bóer, o titular da pasta da Indústria e Comércio recomendou as mesmas a apostarem no diálogo. 

Elucidou que esta é a via mais favorável que vai permitir que o impasse entre ambas não interfira no normal decurso da actividade comercial do país.

“O Governo sempre cumpriu o seu papel. Não só chama as partes como também recorda as regras do comércio internacional. 

Há aspectos que um actor do comércio não pode fazer”, enfatizou. Acrescentou que o papel do Executivo no diferendo é assegurar que as empresas e as instituições públicas não sejam afectadas.

SUBSCREVA O.ECONÓMICO REPORT
Aceito que a minha informação pessoal seja transferida para MailChimp ( mais informação )
Subscreva O.Económico Report e fique a par do essencial e relevante sobre a dinâmica da economia e das empresas em Moçambique
Não gostamos de spam. O seu endereço de correio electrónico não será vendido ou partilhado com mais ninguém.