
FMI actualiza previsões de crescimento da China para 5%, justificado com num primeiro trimestre “forte” e em medidas políticas
- O Fundo Monetário Internacional aumentou esta quarta-feira, 29/05, as suas previsões de crescimento da China para este ano para 5%, contra os 4,6% anteriores, devido aos “fortes” números do primeiro trimestre e às recentes medidas políticas.
- A economia chinesa registou um crescimento superior ao previsto de 5,3% no primeiro trimestre, apoiada por fortes exportações.
- As recentes medidas de política imobiliária são “bem-vindas”, mas são necessárias acções mais abrangentes, afirmou Gita Gopinath, primeira directora-geral adjunta do FMI, num comunicado.
O Fundo Monetário Internacional aumentou na quarta-feira, 29/05, as suas previsões para o crescimento da China este ano para 5%, contra os 4,6% anteriores, devido aos “fortes” números do primeiro trimestre e às recentes medidas políticas.
A actualização seguiu-se a uma visita do FMI à China para uma avaliação regular. A organização espera agora que a economia chinesa cresça 4,5% em 2025, em comparação com a previsão anterior de 4,1%.
Mas até 2029, prevê-se que o crescimento da China desacelere para 3,3% devido ao envelhecimento da população e a um crescimento mais lento da produtividade. Este valor é inferior à previsão anterior do FMI, que apontava para um crescimento de 3,5% a médio prazo.
A economia da China registou um crescimento superior ao previsto de 5,3% no primeiro trimestre, apoiada por fortes exportações. Os dados de Abril revelaram que o consumo se manteve lento, enquanto a actividade industrial recuperou.
Há cerca de duas semanas, as autoridades chinesas anunciaram medidas abrangentes para apoiar o sector imobiliário em dificuldades, incluindo a eliminação do limite mínimo das taxas de juro das hipotecas.
As medidas políticas são “bem-vindas”, mas são necessárias acções mais abrangentes, afirmou Gita Gopinath, a primeira Directora-Geral adjunta do FMI, num comunicado.
“A prioridade deve ser mobilizar os recursos do governo central para proteger os compradores de casas inacabadas pré-vendidas e acelerar a conclusão das casas inacabadas pré-vendidas, abrindo caminho para a resolução dos promotores imobiliários insolventes”, afirmou.
“Permitir uma maior flexibilidade de preços, ao mesmo tempo que se monitorizam e mitigam potenciais repercussões macrofinanceiras, pode estimular ainda mais a procura de habitação e ajudar a restaurar o equilíbrio.”
“As políticas macroeconómicas a curto prazo devem ser orientadas para apoiar a procura interna e atenuar os riscos de deterioração”, afirmou Gopinath.
“Para alcançar um crescimento de alta qualidade, serão necessárias reformas estruturais para contrariar os ventos contrários e resolver os desequilíbrios subjacentes”, acrescentou.
Numa reunião realizada na segunda-feira, o Presidente chinês Xi Jinping sublinhou a necessidade de promover “emprego suficiente e de alta qualidade”, de acordo com os meios de comunicação social estatais.
“Xi sublinhou especificamente a necessidade de melhorar as políticas de apoio ao emprego para os licenciados e outros jovens”, informou a Xinhua.
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