FMI, Banco Mundial e BIS firmam colaboração em matéria de “tokenização”

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Três das instituições financeiras multilaterais mais importantes do mundo – o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o Banco de Pagamentos Internacionais – vão trabalhar em conjunto pela primeira vez para “tokenizar” alguns dos instrumentos financeiros que sustentam o seu trabalho global, revelaram fontes da Reueters, na terça-feira, 29 de Novembro.

O trio irá também trabalhar com o banco central da Suíça, que tem sido pioneiro na tokenização, o processo de transformar activos convencionais em “fichas” codificadas de forma única que podem ser utilizadas em novos sistemas mais rápidos.

A sua colaboração centrar-se-á inicialmente em processos simples, mas ainda baseados em papel, como quando os países mais ricos fazem doações para alguns dos fundos do Banco Mundial destinados a apoiar as regiões mais pobres do mundo.

Essa promessa original pode assumir a forma do que é conhecido como “nota promissória”. É essa nota que pode ser simbolizada, facilitando a sua transferência quando necessário.

Cecilia Skingsley, funcionária do BIS

“Vamos trabalhar em conjunto (…) para simplificar o processo de disponibilização de fundos de desenvolvimento para as economias emergentes e em desenvolvimento”, afirmou Cecilia Skingsley, funcionária do BIS, numa conferência organizada pelo grupo de reflexão Atlantic Council, em Washington.

Acrescentou ainda que a tokenização também abre a possibilidade de “codificar os requisitos políticos e regulamentares” num “protocolo comum” para resolver problemas como o branqueamento internacional de capitais.

A eurodeputada também abordou a nova geração de moedas digitais do banco central (CBDC), reiterando os apelos a algumas regras globais e normas tecnológicas para que possam funcionar em todo o mundo e com os sistemas de pagamento existentes.

“As questões permanecem”, disse Skingsley. “Estas normas têm de ser implementadas desde o início, caso contrário seria difícil alterá-las mais tarde? Até que ponto é que precisam de ser adaptadas para garantir que podem funcionar com sistemas que não sejam do CBDC?

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