
Governo negoceia novos investidores para as áreas deixadas pela Plexus
- Preço do algodão mantido nos MT 30/kg
O Governo moçambicano esta a avaliar novos investidores para dar continuidade à produção de algodão nas áreas que eram exploradas pela britânica Plexus nas províncias de Cabo Delgado e Nampula.
A garantia foi pelo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), Celso Correia, para quem a produção de algodão continua a ser estratégica para a geração da renda para muitas famílias rurais, bem como para a explorações.
Encerrada em Dezembro do ano passado devido ao abandono dos seus gestores por dificuldades financeiras, a Plexus, localizada em Montepuez, era a única empresa de algodão na Província de Cabo Delgado e uma das maiores do País.
A paralisação desta concessionária ameaça arruinar a produção de algodão na província de Cabo Delgado caso não sejam encontrados novos investidores para dinamizar a cultura.
Celso Correia explicou que, nos últimos três anos, o Governo assistiu a inúmeros desafios no sector, incluindo o abandono da produção e empresas que foram vítimas de má gestão.
A situação começava a projectar um cenário caótico para a indústria, sobre tudo devido a queda da produção nacional, que no ano passado chegou a estar a 20 mil toneladas. Este indicador era, no entender do Celso Correia, um risco enorme para a existência do algodão em Moçambique. “Por isso, o Governo está a trabalhar para encontrar novo investidor. Nós demos muitas oportunidades a Plexus, tudo para salvaguardar os produtores de algodão na região onde operava”, disse o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Preço mantém-se
Entretanto, o Governo decidiu manter o preço mínimo de algodão em trinta meticais por quilo, estabelecido no ano passado.
A informação foi avançada, na última semana, pelo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Celso Correia disse que a decisão vai permitir que os agricultores continuem a produzir o algodão caroço, em massa.
“O Governo decidiu manter o mesmo preço. Fazemos isto porque estamos a cumprir uma promessa e um compromisso que assumimos o ano passado. Não quer dizer que próximo ano o preço se mantenha o mesmo; estamos a procura do preço ideal para estabilizar. Provavelmente 30, mas queremos manter porque temos objectivos concretos e queremos ser coerentes com a nossa política. Com este pouco subsídio que estamos dar, 120 famílias vão manter o mesmo estilo de vida e até vão melhorar“, disse.
Por seu turno, o Presidente do Fórum Nacional do Algodão, Benisson Simoco, disse que os agricultores consideram a decisão satisfatória.
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