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O Governo vai continuar a procurar soluções para a provisão de habitação condigna à população de todos os grupos sociais, ao mesmo tempo que mobiliza recursos financeiros para a reconstrução das casas destruídas pelas intempéries.

O compromisso foi assumido ontem, 15na cidade e Maputo, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, disse na cerimónia de inauguração de 100 casas construídas no distrito municipal KaTembe, no âmbito do Projecto, Renascer, que a escassez de recursos, o crescimento acelerado da população e as migrações das zonas rurais para os espaços urbanos tem estado por detrás da grande pressão na procura de habitação condigna. É

Como parte da resposta à esses desafios, o governo concebeu o projecto “Habita Moçambique”, que, essencialmente, visa proporcionar habitação aos moçambicanos de acordo com a sua capacidade renda. Produto da iniciativa, é o projecto “Renascer”, que no Distrito da Catembe, edificou 100 casas, que custaram no total 123 milhões de meticais, e que foram recentemente entregues aos beneficiários.

“Nestes dias o problema é agravado pelos impactos negativos das mudanças climáticas, como ciclones, inundações e cheias que afectam o país de forma cíclica. Não nos faltam ideias e disponibilidade. O que nos limita é a escassez de recursos, agravada pelos conflitos e desastres naturais”, disse Filipe Nyusi.

O Presidente da República admitiu que o acesso à habitação condigna por parte da maioria da população moçambicana continua a ser um grande desafio para a melhoria da qualidade de vida, com destaque para a camada jovem.

“É preciso desenhar soluções habitacionais partidos os grupos, desde os agregados que vivem em palhotas, garantindo que tenham uma construção resiliente que incorpora acesso aos serviços básicos, como água e energia”, disse Nyusi.

Citando o Recenseamento Geral da População e Habitação 2017, revelou que a população nacional cresce a um ritmo de 2,5 por cento e, em termos absolutos, é de 31,6 milhões de habitantes, dos quais 34 por cento reside nos espaços urbanos e 66 por cento nas áreas rurais.

Do total de habitantes, 34 por cento estão na faixa etária dos 20 a 49 anos de idade, facto que exige a criação de condições de habitação para todos.

O mesmo censo aponta para a existência de 6,3 milhões de habitações, das quais seis por cento são casas convencionais, 23 mistas, 47 por cento são palhotas, 23 por cento básicas e dois por cento flats ou apartamentos.

“Estes dados mostram o quanto temos que caminhar para ter casas de construção convencional condignas e resilientes. Entretanto, enquanto pensamos em fazer cinco mil casas, temos que nos preocupar com a reconstrução pós-desastres”, vincou.

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