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Guerra, inflação e instabilidade financeira dominam as reuniões do FMI e Banco Mundial

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  • As três frentes de luta: combater a inflação, proteger a estabilidade financeira, e salvaguardar a coesão social

As reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) decorrem esta semana com preocupações sobre a elevada inflação, a crescente tensão geopolítica e a estabilidade financeira.

Uma dessas tensões é a guerra na Ucrânia – a Diretora do FMI, Kristalina Georgieva, disse antes do encontro que a guerra sem sentido poderia ser travada com apenas uma decisão do País que a iniciou e que precisa de o ser.

“Esta guerra tem distraído a atenção do mundo de muitos outros problemas prementes. Esta guerra não mata apenas pessoas, está a fazer subir os preços dos alimentos. (…) Está a criar mais tensões geopolíticas, esmagando a capacidade do mundo para trabalhar como um só”, disse Kristalina Georgieva, Directora do Fundo Monetário Internacional

Georgieva referiu que o combate à inflação se tornou “mais complexo com as recentes pressões do setor bancário nos Estados Unidos e na Suíça” e frisou que “subsistem preocupações sobre vulnerabilidades que podem estar ocultas, não só nos bancos mas também nos não-bancos” e que “agora não é altura para complacências”.

Do lado fiscal, a Directora do FMI defende que “novos esforços para reduzir os défices orçamentais são críticos para apoiar a luta contra a inflação e criar espaço fiscal para lidar com crises futuras. Mas estes esforços devem ser associados ao apoio aos mais vulneráveis, especialmente aos que ainda lutam com a crise do custo de vida”.

É preciso lutar em três frentes: combater a inflação, proteger a estabilidade financeira, e salvaguardar a coesão social.

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