
Karpowership apresenta em Maputo Central Termoelétrica Flutuante da orçada em US$ mil milhões Moçambique
A Karpowership, subsidiária do grupo turco Karadeniz Holding, apresentou em Maputo a sua Central Termoelétrica Flutuante, um projecto considerado inovador, do qual acredita-se que possa contribuir para consolidação da infraestrutura energética de Moçambique.
Com uma capacidade instalada de 415 MW, esta central, que opera com gás natural liquefeito (GNL), é a primeira do gênero na região, prometendo transformar a matriz energética do País e fortalecer a sua posição no setor energético africano.
Investimento Estratégico
A central faz parte de um ambicioso plano de investimento da Karpowership em Moçambique, que prevê a construção de uma central flutuante com capacidade entre 470 e 500 MW, avaliada em mil milhões de dólares. Este projecto estratégico almeja integrar a capacidade energética do País.
Zeynep Yilmaz, Diretora Comercial da Karpowership, destacou que a central termoelétrica tem o potencial de fornecer energia a cerca de cinco milhões de moçambicanos, além de exportar eletricidade para países vizinhos, como África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Zâmbia. “Esta central pode ser um divisor de águas para Moçambique, não só aumentando a capacidade de geração de energia, mas também gerando centenas de empregos diretos e indiretos, além de atrair novos investimentos para o setor energético”, afirmou Yilmaz.
Implicações Regionais e Globais
A presença desta central em Maputo faz parte de uma viagem mais ampla que a embarcação está realizando ao longo da costa africana. Originária da Indonésia, a central flutuante está de passagem por Moçambique antes de seguir para as Ilhas Canárias, mostrando a natureza e operação da infraestrutura energética a várias partes interessadas. A Karpowership é reconhecida globalmente por sua expertise em fornecer soluções energéticas emergenciais e flexíveis, o que a posiciona como um parceiro estratégico para países que enfrentam desafios energéticos.
Além disso, o projeto da Karpowership em Moçambique está alinhado com os esforços do país para diversificar sua matriz energética, actualmente dependente da hidroeletricidade e do carvão. A central termoelétrica flutuante, movida a gás natural, é vista como uma alternativa viável e competitiva, com potencial para reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais.
Reacçõe e controvérsias
A Electricidade de Moçambique (EDM) emitiu um comunicado esclarecendo que a presença da central flutuante no Porto de Maputo não está relacionada com a produção de energia para exportação à África do Sul, nem com as alegações de poluição que circularam nas redes sociais. A EDM destacou que o objetivo principal da atracagem da central em Maputo é demonstrar a tecnologia e fornecer informações sobre sua gestão e operação.
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