Moçambique e UE devem estabelecer uma plataforma corporativa e estratégica de promoção e capitalização das oportunidades– Adriano Maleiane
Discursando quarta-feira, 22/11, na abertura do Fórum de Negócios e de Investimentos Moçambique-União Europeia que se realiza sob o lema “Criar Oportunidades de Mercados”, o Primeiro-Ministro Adriano Maleiane, referiu-se ao evento como corolário dos compromissos assumidos a nível governamental no quadro dos diálogos político e económico que visam, de entre outros, incrementar e fortalecer as relações económicas e comerciais entre Moçambique e a União Europeia, com maior envolvimento e participação activa do sector privado.
Adriano Maleiane defendeu que o certame deve culminar com o estabelecimento de uma plataforma privilegiada para promover e incrementar o investimento e as trocas comerciais entre ambos, envolvendo, cada vez mais, o sector empresarial.
“Almejamos que este Fórum torne-se numa verdadeira plataforma corporativa e estratégica de promoção e capitalização das oportunidades de comércio e investimentos, o que irá fortalecer as relações entre o sector empresarial moçambicano e europeu”.
Considerou que com essa abordagem será possível continuar a consolidar a diversificação e competitividade da economia moçambicana, o que, por sua vez, vai possibilitar-nos maximizar os benefícios do processo de integração económica a nível da SADC e da União Africana, assim como a nível global.
“Este Fórum está centrado nas oportunidades que podem ser capitalizadas no nosso país no quadro do pacote de investimento da estratégia Global Gateway que aposta no incentivo ao investimento público e privado nos domínios dos transportes, agricultura, cadeias de abastecimento, energia verde, telecomunicações modernas, educação e investigação”, disse o Primeiro-Ministro de Moçambique.
Para o governante, que fez o discurso em nome do Presidente da República, Filipe Nyusi, as áreas previstas na estratégia Global Gateway estão em consonância com as potencialidades e oportunidades de negócios e investimentos que o nosso país possui.
Considerou Moçambique um hub regional em termos de conectividade e corredores logísticos, em particular para os países do hinterland, constituindo uma ponte de aproximação mutuamente vantajosa com os países da União Europeia e outros de diferentes quadrantes do mundo.
Mencionou a agricultura, como um sector com potencialidades agro- ecológicas incomensuráveis que permitem a prática da agricultura diversificada, assim como o desenvolvimento de cadeias de valor de referência que podem impulsionar o processo de industrialização do nosso país.
Sobre a energia, outro área forte da cooperação actual Moçambique-EU , destacou o que considerou de “grandes potencialidades em termos de fontes energéticas renováveis e amigas do ambiente, com particular realce para os projectos ligados a produção de energia hidroeléctrica, eólica, solar e gás natural”
Encorajou os participantes a pautarem por uma interacção frutuosa “e troquem informações sobre as inúmeras oportunidades existentes em Moçambique, tendo em conta o pacote de investimento da estratégia Global Gateway”
