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MOZA BANCO

Moza Banco readquire estabilidade e segue trajectória de crescimento

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_O Moza Banco prossegue com a trajectória estratégica que delineou há quatro anos, após a intervenção que foi alvo, e experimenta hoje, um crescimento consistente. O Banco alcançou, no exercício de 2020, o break even, com um resultado líquido positivo de 146 milhões de Meticais

Volvidos cerca de quatro anos após o processo de profunda reestruturação operacional, saneamento financeiro e reconfiguração da estrutura de capital, resultante da intervenção de nove meses do Banco Central ao Moza Banco, iniciada em Outubro de 2016, face à situação financeira insustentável e a crise dos rácios económico-financeiros, a instituição já conseguiu colocar-se numa posição de franca recuperação.

João Figueiredo, PCA do Moza Banco

Foi um processo “doloroso mas ambicioso” para o Banco, destacou João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administação da Instituição, explicando que a intervenção levada a cabo pelo BM afectou as relações de confiança com clientes da instituição e a  recuperação só possível graças a “clarividência dos accionistas” na determinação da estratégia.

“Este grupo de accionistas trabalhou no sentido de, em coordenação com a gestão do Banco, procurar uma estratégia que fosse consistente com o momento que enfrentavámos”, ajustou. No entanto, acrescentou, devido aos desenvolvimentos inéditos na conjuntura interna e externa, com consequências muito graves para o tecido empresarial – incluindo as calamidades naturais, as dissidências no centro e norte do País e a pandemia da Covid-19 – “a estratégia foi apresentando vicissitudes”.

Falando em exclusivo ao “O.ECONÓMICO” sobre a actual situação e o  desempenho do Banco, Figueiredo explicou que, não obstante o conjunto de factores exógenos, quer domésticos quer do ponto de vista internacional, que foram adversos ao processo de recuperação, a instituição conseguiu, ainda assim, colocar-se numa posição de franca recuperação.  

“Obviamente que não podemos dizer que todos os rácios económicos e financeiros da instituição estão todos num patamar já em nível recuperável”, frisou, explicando que esta é uma realidade compreensível, considerando que os processos de recuperação têm o seu tempo de maturidade, sendo, normalmente, 4/5 anos no mínimo.

Evidenciando a eficácia e assertividade da estratégia adoptada, o Moza Banco alcançou, no exercício de 2020, o break even, com um resultado líquido positivo de 146 milhões de Meticais contra 776 milhões de Meticais negativos em 2019, consolidando a sua posição de Banco referência do sistema financeiro Moçambicano e reforçando a confiança dos seus clientes e demais stakeholders.

O Banco experimentou um crescimento assinável nos últimos anos, ocupando actualmente a posição de terceiro maior banco na rede de retalho. Com efeito, o Moza Banco foi eleito, pela segunda vez consecutiva, o melhor Banco regional da África Austral pela revista African Banker em 2021, numa gala que premeia os melhores do sector financeiro no continente africano todos os anos.



Acompanhe a entrevista na íntegra abaixo: