
Sector agrícola carece de mais e melhores dados para orientar e aprimorar as práticas agrícolas, afirma Vice-Ministro dos Transportes e Comunicações
- Sob o lema Inovação Tecnológica na cadeia de valor agrícola rumo ao desenvolvimento sustentável, arrancou ontem, (17/11) hoje a terceira edição do Hack4Moz, um evento que conta com 11 equipas que, durante dois dias irão pôr à prova os seus conhecimentos e habilidades tecnológicas para encontrar as soluções possíveis para a melhoria da promoção do desenvolvimento da agricultura em Moçambique
Nas suas primeiras palavras, no acto do lançamento oficial do evento, o Vice-Ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, disse que é preciso garantir a equidade de género nos eventos nacionais, mesmo nas áreas de produção. O governante entende que “a equidade de género é fundamental e o país não se pode dar ao luxo de perder a contribuição da mão-de-obra feminina. “Nós precisamos muito dessa contribuição para desenvolvermos como nação e também desenvolvermos de forma igual”.
Por outro lado, o Vice-Ministro disse que é preciso investir na agricultura, por ser um sector-chave para o desenvolvimento.
“A agricultura é um sector vital para a economia de Moçambique, sustentando grande parte da população e contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto do país. No entanto, a forma como as informações relacionadas à cadeia de valor agrícola são disponibilizadas faz com que este setor crucial enfrente desafios significativos que podem prejudicar a eficiência, equidade e a sua sustentabilidade. A disponibilização de dados e informações atualizadas e de qualidade acessíveis é essencial para orientar políticas e programas, atrair investimentos, melhorar as práticas agrícolas e garantir uma melhoria na distribuição da produção agrícola”. Sublinhou.
Nos dias de hoje, a inteligência geoespacial a inovação e soluções tecnológicas ligadas aos sistemas de informação geográfica são áreas de exploração recente no mundo, diz o vice-Ministro. Desta feita pode contribuir para facilitar o acesso à informação pelos utilizadores e todas as partes interessadas.
“Com esta maratona, a nossa expectativa é vermos fortalecida a comunidade de inovadores de produtos tecnológicos e geo-espaciais, ao mesmo tempo que se promove um ambiente de inovação e colaboração entre entusiastas de soluções tecnológicas”.
Por sua vez, o administrador delegado do StandardBank, Bernardo Aparício, disse que o impacto da tecnologia e inovação pode ser um dos principais motores da economia moçambicana. Agricultura contribui com 23 por cento do Produto Interno Bruto e emprega milhões de moçambicanos, mais do que qualquer outro setor, por isso mesmo a reflexão é sobre a importância do setor do agronegócio e a cadeia de valor.
“É importante que quem está aqui, vai passar aqui os próximos dois dias, tenha a noção de que pode criar um impacto real em Moçambique, com impacto real na nossa economia e impacto real na vida de milhões de moçambicanos. É um desafio”.Se as soluções que saírem deste Hack4Moz conseguirem realmente tornar a cadeia de valor mais eficiente”.
O administrador delegado do StandarBank acrescentou que a forma como se faz o negócio e se utilizam as metodologias está no centro do trabalho da instituição.
“A inovação é algo que também para nós nos diz bastante. A incubadora foi criada para impulsionar negócios, para inovar, para promover o empreendedorismo, para promover a criatividade, com o objectivo de depois tornar esta criatividade em algo que faz crescer Moçambique em termos socioeconómicos. Em cinco anos de existência, nós já fizemos mais de 65 programas. Neste espaço já tivemos impacto e capacitamos mais de 4000 empreendedores que passaram por este por estes passos, no sentido também de melhorar os seus negócios, criarem negócios novos e mais meios de fazer crescer a economia”, concluiu.
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