
Sector Privado Reage à Retirada de Moçambique da Lista Cinzenta: “Uma Vitória Colectiva e Um Marco para o Investimento”
A CTA considera a decisão do GAFI um ganho histórico para a credibilidade financeira e reputacional do país, com reflexos directos na confiança dos investidores e na atractividade económica de Moçambique.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) saúda a decisão do GAFI, classificando-a como “um marco histórico para a credibilidade financeira do país”. O sector privado espera redução do risco-país, melhoria das relações bancárias internacionais e custos de financiamento mais baixos. A decisão é resultado de reformas estruturais entre 2022 e 2025, com forte coordenação entre o Governo, o Banco de Moçambique e parceiros internacionais. A CTA reafirma o compromisso em manter as reformas e promover práticas empresariais transparentes, salientando que o país passa a dispor de melhores condições para atrair investimento produtivo e consolidar a reputação internacional.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manifestou a sua satisfação com a retirada oficial de Moçambique da Lista Cinzenta do GAFI, considerando a decisão um “marco histórico para a credibilidade financeira e reputacional do país”.
Segundo a CTA, o resultado traduz o reconhecimento internacional dos progressos significativos alcançados no reforço dos mecanismos de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.
Reformas Estruturais e Credibilidade Internacional
A decisão do GAFI, anunciada esta sexta-feira, 24 de Outubro de 2025, em Paris, encerra um ciclo de três anos de reformas profundas conduzidas pelo Governo moçambicano, em estreita coordenação com o setor privado e com apoio técnico dos parceiros internacionais.
A CTA destaca que as medidas implementadas entre 2022 e 2025 reforçaram a supervisão financeira, a coordenação interinstitucional e a aplicação da legislação sobre branqueamento de capitais, assegurando o cumprimento integral das recomendações do organismo internacional.
“Esta conquista traduz o reconhecimento internacional dos progressos alcançados e representa um ganho substancial para a economia nacional”, refere o comunicado da CTA.
Impactos Económicos Imediatos
A Confederação sublinha que a saída da lista cinzenta terá efeitos positivos directos sobre o ambiente de negócios e o financiamento externo.
Segundo a CTA, a medida reforça a credibilidade internacional de Moçambique em fóruns multilaterais e em rankings de transparência, facilita as transacções financeiras internacionais pela melhoria das relações de correspondência bancária e permite reduzir os custos de financiamento externo, garantindo acesso a taxas de juro mais competitivas.
Além disso, espera-se uma maior atractividade para o investimento privado, sobretudo nas áreas produtivas e de exportação, e um estímulo às parcerias público-privadas e à cooperação económica internacional.
Estes efeitos, segundo a Confederação, poderão traduzir-se em maior liquidez, acesso mais previsível a capital internacional e expansão de sectores produtivos estratégicos.
Reforço De Coordenação E Ética Empresarial
A CTA reconhece que a retirada de Moçambique da lista não encerra o processo de reformas, mas abre uma nova fase de consolidação e vigilância.
O GAFI recomendou que o país mantenha o ritmo de implementação, reforçando o mapeamento de riscos, a coordenação institucional e a transparência nas operações financeiras.
“Esta é uma vitória colectiva, mas que exige continuidade. O desafio agora é transformar este reconhecimento em resultados concretos para a economia e para as empresas”, acrescenta o comunicado.
A Confederação reafirma o compromisso em continuar a colaborar com o Governo e os parceiros internacionais, promovendo um tecido empresarial mais ético, inclusivo e competitivo.
Branding Nacional e Oportunidades de Investimento
Para a CTA, o país deve capitalizar esta conquista em iniciativas de branding nacional e de promoção de investimento estrangeiro, utilizando o reconhecimento do GAFI como prova de maturidade institucional e estabilidade económica.
A decisão reforça o posicionamento de Moçambique como destino seguro e competitivo para negócios, especialmente nas áreas de energia, indústria transformadora, finanças, agricultura e turismo.
“Por uma CTA dinâmica, inclusiva, sustentável e ética”, conclui o comunicado, numa mensagem que simboliza o papel do sector privado como agente de credibilidade e desenvolvimento nacional.
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