
Twitter reduz pessoal para metade após alegada queda de receita
- Elon Musk tem estado à procura de formas diferentes de fazer dinheiro na plataforma, incluindo planos de cobrar uma taxa à usuários para que sejam verificados na plataforma;
- Musk removeu o “dias de descanso” do Twitter -folgas mensais para funcionários descansarem e recarregar – na sua tentativa de implementar a cultura de trabalho de 24/7;
- Musk planeia dar fim à política da empresa de trabalho remoto e chamar os funcionários remanescentes a regressar ao escritório a tempo integral.
Elon Musk fechou a sua primeira semana como proprietário do Twitter com um grande marco, ao cortar, segundo algumas estimativas, o pessoal da empresa pela metade com notificação breve e interrupção abrupta dos funcionários aos seus computadores e sistemas de trabalho.
Muitos funcionários passaram o dia a fazer tweets de despedida quando Musk revelou que os anúncios das marcas, dentre as quais, Audi, General Motors, General Mills e Pfizer, levavam àquilo que ele diz ser “uma grande queda da receita”. Musk fez um tweet na sexta-feira a dizer que os cortes foram necessários já que “infelizmente não há escolha quando a empresa perde 4 milhões de dólares por dia”. Diante das preocupações, Musk disse que vai diminuira má informação e proteção de segurança na plataforma. Os anúncios contam por 90% da receita do Twitter.
Fontes da Wall Street, dão a entender que os cortes se devem ao facto de o proprietário bilionário estar a lutar para fazer lucro em uma semana depois de ter pago 44 biliões de dólares pela plataforma, um custo muito mais elevado comparado ao que a plataforma era avaliada. No mês passado, Musk havia dito que estava “obviamente a pagar excessivamente pelo Twitter agora”.
As demissões já incitaram ações legais nos EUA. No Reino Unido líderes da união chamaram o governo à ação.
Musk já demitiu os executivos do alto escalão da empresa, inclusive o antigo CEO Parag Agrawal. Também removeu o quadro de directores da empresa e se instalou como um quadro de uma só pessoa.
Musk auto determinou-se “um absolutista de liberdade de expressão” e a sua posse foi celebrada acreditando que a antiga liderança do Twitter os censurava. Logo após a sua posse, trolls encharcaram o serviço com discursos de ódio.
A natureza súbita das demissões pode ter sublinhado a falta da lei de emprego da Califórnia e agora parece preparada para colocar Musk na corte.
O estatuto da Worker Adjustment and Retraining Notification (Warn) quer que empregadores com pelo menos 100 trabalhadores encerrem as demissões envolvendo 50 ou mais funcionários, independentemente se a empresa é publicamente comercializada ou se mantém privada.
Musk afirmou num tweet que todos os funcionários que foram demitidos foram providos de uma indemnizaçãode três meses, mas a New York Times reportou que todos funcionários receberam poucos detalhes sobre a indemnização.














