
União Africana apela à resolução pacífica da crise pós-eleitoral em Moçambique
O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, manifestou profunda preocupação com a escalada da violência em Moçambique, na sequência da proclamação dos resultados finais das eleições gerais de 9 de Outubro de 2024. O apelo surge num momento em que o País enfrenta um clima de tensão marcado por manifestações e confrontos.
Em comunicado oficial emitido na passada quarta-feira, Moussa Mahamat reiterou condolências às famílias enlutadas e encorajou as forças de segurança a exercerem contenção no uso da força. Além disso, instou o Governo moçambicano, bem como os actores políticos e sociais, a buscar soluções pacíficas para mitigar o impacto da crise e prevenir novas perdas humanas e materiais.
Compromisso regional e internacional
A União Africana reafirmou o seu compromisso em colaborar com as autoridades moçambicanas, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e outras partes interessadas na salvaguarda da democracia constitucional em Moçambique. Mahamat sublinhou a importância de uma abordagem conjunta para estabilizar a situação, especialmente devido à dependência de vários países do interior em relação aos portos moçambicanos para o comércio internacional.
Contexto eleitoral e reclamações
A tensão pós-eleitoral intensificou-se após o Conselho Constitucional validar a vitória do partido FRELIMO e do seu candidato presidencial, Daniel Chapo, com 65,17% dos votos. Venâncio Mondlane, do partido PODEMOS, que obteve 24,19%, contestou os resultados, alegando fraude eleitoral e reivindicando vitória com base numa contagem paralela que lhe atribui 57% dos votos.
Desde então, os apoiantes de Mondlane têm protagonizado manifestações, algumas das quais degeneraram em episódios de violência, resultando em dezenas de mortos e danos materiais significativos.
A actual crise representa um teste crucial para a democracia moçambicana e para a capacidade do país em gerir disputas eleitorais de forma pacífica. Enquanto isso, a comunidade internacional continua a monitorizar a situação, apelando ao diálogo e à reconciliação.
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