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Zona de Comércio Livre vai melhorar rendimentos das famílias em 9%, diz a AGRA

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  • Desenvolvimento da agricultura em África passa por investimento inovador, defende Agnes Kalibata

A plena implementação do acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental África na (AFCFTA, na sigla inglesa) poderá contribuir para o aumento dos rendimentos familiares em 9 por cento até 2035, no continente, podendo retirar pelo menos 50 milhões de cidadãos da pobreza até 2035.

As conclusões são da Aliança para a Revolução Verde em África (AGRA) feitas através do relatório divulgado há dias, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, que dá a conhecer a situação da agricultura em África.

De acordo com a Presidente da AGRA, o desenvolvimento da agricultura passa pela disponibilização de um investimento inovador.

“O financiamento inovador não é apenas uma palavra de moda, é uma ferramenta essencial para a jornada de África rumo aos sistemas alimentares sustentáveis, resilientes e inclusivos”, disse a Presidente da AGRA, Agnes Kalibata.

Acrescentou que à medida que o continente enfrenta o duplo desafio do rápido crescimento populacional e das alterações climáticas, encontrar novos mecanismos de financiamento poderá melhor lidar com estes desafios. Explicou que enquanto os governos africanos estiverem empenhados em triplicar o comércio intra-africanos de produtos agrícolas e serviços até 2025, a aspiração vai ser rebuscada, uma vez que este tipo de comércio continua a diminuir desde o seu pico em 2013 para menos de 15 por cento em 2022.

Deste modo, pede se uma resposta concertada dos governos, do sector privado, das comunidades e dos indivíduos na capacitação dos sistemas alimentares de África para o futuro.

Reforça se a necessidade de enfrentar os desafios que afectam os sistemas alimentares africanos, considerando a ameaça iminente representada pelas alterações climáticas e as potenciais consequências da inacção.

Faz se, igualmente, uma compreensão holística das complexidades dos sistemas alimentares africanos, desde as vulnerabilidades socioeconómicas até ao papel central do conhecimento e da tecnologia, com destaque para a necessidade de financiamento inovador.

O relatório foi lançado com a mensagem de que as repercussões da inacção não se limitam apenas à fome e subnutrição, mas estendem se aos aspectos económicos, sociais e ambientais.

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