Mais de dezassete milhões de toneladas de produtos agrícolas diversos poderão ser comercializadas até ao final deste ano em todo o país, segundo avança o jornal notícias, na sua edição de quinta-feira, 13/04.

A previsão foi avançada ontem em Manje, sede distrital de Chiúta, província de Tete, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, no lançamento da campanha agrária 2023. Na ocasião, exortou aos intervenientes no processo para pautarem por urna acção coordenada, privilegiando a inclusão massiva de agentes nacionais, sem excluir os estrangeiros, a fim de garantir que a matéria-prima advinda da agricultura não saia do país ilegalmente e com prejuízos para o produtor.

“Estamos convictos de que vamos alcançar esta meta, mas precisamos de estar cientes de que o sucesso da campanha está nos intervenientes, nomeadamente produtores, comerciantes, armazenistas e não só, pelo que o empenho de todos é importante”, encorajou.

Segundo o Chefe do Estado, as projecções estão alicerçadas nos resultados que vêm sendo alcançados nos últimos anos aliados ao facto de ter sido lançado, no mesmo evento, a linha de Financiamento a Agro-negócio e Empreendedorismo (FAE), por meio de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze e o Banco Nacional de Investimento (BNI).

“Esta janela vai ajudar a repor a capacidade nos capítulos de infra-estrutura, equipamento e tesouraria das micro, pequenas e médias empresas afectadas pelo ciclone Freddy, acelerando desta forma a sua recuperação”, enalteceu.

Referiu que o FAE é uma linha sem juros e metade do valor não é reembolsável, estando disponível para as províncias de Tete, Manica, Sofala e Zambézia. O valor é de 75 milhões de meticais e os limites do financiamento por operação variam de 500 mil a 3 milhões de meticais.

O Presidente falou da resiliência da agricultura no ano passado, apesar das adversidades como os ciclones tropicais Ana e Gombe, que causaram a perda de 36 mil hectares de culturas diversas em 81 distritos do país.

Afirmou ainda que o Governo está ciente das contrariedades que os sectores intervenientes na comercialização passam, pelo que está a mobilizar recursos para o melhoramento de alguns troços da Estrada Nacional Número 1(EN1), assim como tem providenciado apoio para a disponibilização de insumos e assistência técnica aos produtores.

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