
A inflação acumulada situou-se em 2,10% e a homóloga em 4,93%
- O País registou, em Agosto de 2023, uma deflação mensal de 0,12%.
O Instituto Nacional de Estatistica (INE) revela que os dados recolhidos em Agosto último, nas Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e Província de Inhambane, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o País registou uma deflação na ordem de 0,12%.
Segundo o Índice do Preço do Consumidor (IPC) do INE, do refrente ao mês de Agosto, a divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas foi de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,17 pontos percentuais (pp) negativos.
Analisando a variação mensal por produto, é de destacar a queda dos preços do tomate (8,3%), da alface (12,2%), do peixe fresco (1,0%), do gasóleo (2,8%), do óleo alimentar (1,6%), do feijão manteiga (2,1%) e do repolho (4,1%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,59pp negativos.
No entanto, alguns produtos com destaque para o peixe seco (5,8%), milho em grão (8,4%), o arroz em grão (1,5%), a gasolina (0,7%), o coco (3,4%), as refeições completas em restaurantes (0,5%) e os bolos com creme ou secos (11,4%), contrariaram a tendência de queda de preços, ao contribuírem com cerca de 0,43pp positivos no total da variação mensal.
Entretanto, de Janeiro a Agosto do ano em curso, o País registou um aumento de preços na ordem de 2,10%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas, de Restaurantes, hotéis, cafés e similares e de Transportes, tiveram maior aumento de preços ao contribuírem com 0,52pp, 0,40pp e 0,35pp positivos, respectivamente. Analisando a variação acumulada por produto, importa destacar o aumento dos preços do peixe seco, do milho em grão, da cebola, de transportes semi-colectivos urbanos e suburbanos de passageiros, de refeições completas em restaurantes, de veículos automóveis ligeiros em segunda mão e da cerveja para o consumo fora de casa. Estes comparticiparam com cerca de 1,47pp positivos no total da variação acumulada. Contribuição acumulada por divisão (pp)
Variação Homóloga: 4,93%
Os dados do mês em análise, do INE, quando comparados com os de igual período de 2022, indicam que o País registou um aumento de preços na ordem de 4,93%. As divisões de Bens e Serviços diversos e de Educação, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com 17,34% e 14,12%, respectivamente
Inflação Sobe 0,34% Em Outubro E Atinge 4,91% Em Termos Anuais
13 de Novembro, 2025Após três trimestres de queda, Governo prevê sinais de recuperação económica
12 de Novembro, 2025
Conecte-se a Nós
Economia Global
-
Fundo de Garantia Mútua Entre o Discurso da Ambição e o Risco Real de Se ...
14 de Novembro, 2025
Mais Vistos
Sobre Nós
O Económico assegura a sua eficácia mediante a consolidação de uma marca única e distinta, cujo valor é a sua capacidade de gerar e disseminar conteúdos informativos e formativos de especialidade económica em termos tais que estes se traduzem em mais-valias para quem recebe, acompanha e absorve as informações veiculadas nos diferentes meios do projecto. Portanto, o Económico apresenta valências importantes para os objectivos institucionais e de negócios das empresas.
últimas notícias
-
Fundo de Garantia Mútua Entre o Discurso da Ambição e o Risco Real de Se ...
14 de Novembro, 2025
Mais Acessados
-
Economia Informal: um problema ou uma solução?
16 de Agosto, 2019 -
LAM REDUZ PREÇO DE PASSAGENS EM 30%
25 de Maio, 2023
















