Moçambique poderá ter receitas com a exportação de azulejos
- O país vai se tornar num exportador de azulejos e cerâmicos, com a instalação de uma nova indústria no distrito da Moamba, província de Maputo.
Com efeito, o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, visitou há dias o empreendimento, no âmbito da monitoria da implementação do Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI), bem como do desempenho do sector. Falando no fim da visita, o governante disse que na sua fase operacional a empresa vai impulsionar o desenvolvimento da cadeia de azulejos cerâmicos.
Trata-se de uma iniciativa da Safira Mozambique Cerâmica, Lda, do Grupo Wang-Kand, criada em 2023 com um investimento inicial de US$100 milhões, cobrindo uma área de mais de três mil hectares.
A empresa tem actualmente 800 trabalhadores locais e projecta mais de 1000 após a sua entrada em funcionamento.
O Grupo Wang-Kand tem investimentos em diferentes países africanos e a sua aposta em investir em Moçambique surge na sequência de um convite efectuado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, aquando da sua visita a Uganda em Abril de 2022.
De acordo com ministro da Indústria e Comércio, trata-se de um investidor com experiência neste tipo de fábricas e que tem o mercado consolidado.
“A sua vinda a Moçambique vai melhorar a balança de pagamentos e reduzir as importações, sobretudo dos produtos que serão fabricados nesta indústria. O projecto terá um grande impacto para o país, uma vez que há muitas construções um pouco por todo o lado”, disse.
Este é o terceiro projecto implementado no âmbito do Programa Nacional Industrializar Moçambique, depois das iniciativas Agro-Industrial de Cuamba, na província do Niassa, e do Parque Industrial do Distrito do Dondo, em Sofala.
