
África Subsaariana poderá crescer em 2,7% em 2021
O Banco Mundial estima que região da África Subsaariana poderá crescer em 2,7% este ano, perspectivas resultantes dos efeitos da COVID-19 na região, que em 2020 registou uma contracção de cerca de 3,7%.
O Relatório das Perspectivas Económicas Globais refere que a pandemia poderá fazer com que os rendimentos per capita diminuam 0,2% este ano, estabelecendo Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ainda mais fora do alcance em muitos países da região.
“A previsão é que esta inversão empurrou mais algumas dezenas de milhões de pessoas para a pobreza extrema no ano passado e empurre mais este ano” lê-se no documento.
Em Moçambique, a produção registou uma queda no ano passado, estima-se que o crescimento do PIB situou-se em -0,8%, contra os 2,2% registados em 2019 , uma vez que os efeitos da pandemia afectaram a actividade económica em todos os sectores.
As restrições nos sectores económicos, agravadas por catástrofes naturais, como as recentes inundações devastadoras e a crescente insegurança, em particular na região do centro e norte, poderão atrasar a recuperação no país.
O Banco Mundial espera que a recuperação na África Subsaariana seja ligeiramente mais forte, embora inferior a médias históricas, entre os exportadores de matérias-primas agrícolas e, espera-se ainda que os preços internacionais mais elevados das matérias-primas agrícolas estimulem a actividade e prevê-se que a recuperação seja mais anémica entre os exportadores de matérias-primas industriais.
 
                			
                                        			

















