
Pelouro de agronegócio quer reduzir a dependência do exterior
O país tem um enorme potencial para o desenvolvimento do agronegócio, entretanto, a contribuição da produção do sector nas contas nacionais encontra-se ainda aquém do desejado.
Falando em exclusivo ao semanário económico, a Directora do Pelouro de Agronegócio, Nutrição e Indústria Alimentar da Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA, Pilona Chongo, referiu que o pelouro que dirige tem como principal prioridade para o mandato, a redução da dependência do exterior em termos de importação de produtos manufacturados.
Para materização deste desiderato, Chongo explica que, como ponto de partida, será necessário fazer-se um levantamento do potencial produtivo de cada província, de modo a determinar a necessidade em termos alimentícios de cada região.
“Nós temos toda obrigação, neste pelouro, de trabalhar no sentido de criar o processamento dos produtos agrícolas, dos produtos da pecúaria (…) essa é que é nossa grande tarefa, reduzir a dependência do exterior”.
Chongo vê a cooperação com agentes económicos, especialmente as associações, como um instrumento para ultrapassar o problema da dependência, um exercício que dever ser realizando ao nível de todo país.
Operadores do ramo, como é o caso da Associação de Fruticultores de Moçambique – FRUTISUL, consideram que, apesar do potencial do país, este apresenta ainda vários desafios para o desenvolvimento da actividade, não só em termos de infra-estruturas e serviços de suporte, como também ao nível da regulamentação do sector.
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