Airlink Desmente Suspensão de Emissão de Bilhetes em Moçambique

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Transportadora sul-africana reafirma compromisso com o mercado moçambicano, apesar de dificuldades na repatriação de receitas provenientes das vendas locais.

Questões-Chave:
  • Airlink nega ter suspendido a emissão de bilhetes em Moçambique;
  • Companhia tinha advertido para essa possibilidade devido ao bloqueio na repatriação de receitas;
  • CEO da Airlink, Villiers Engelbrecht, revelou “desenvolvimentos encorajadores” após reunião com autoridades moçambicanas;
  • Empresa mantém operação regular, com ligações a Maputo, Beira, Nampula, Pemba, Tete e Vilanculos;
  • Só Maputo regista 21 voos semanais de Joanesburgo e quatro da Cidade do Cabo.

A companhia aérea sul-africana Airlink desmentiu ter suspendido a emissão de bilhetes em Moçambique, reafirmando o seu compromisso com o mercado nacional. A empresa admitiu, no entanto, ter ameaçado adoptar tal medida caso persistissem os entraves à repatriação de receitas provenientes das vendas locais.

O esclarecimento surge depois de notícias que davam conta da suspensão de bilhetes por parte da transportadora. Em declarações ao jornal Carta de Moçambique, o director executivo da Airlink, Villiers Engelbrecht, explicou que a companhia mantém as suas operações e está confiante numa solução concertada com as autoridades moçambicanas.

“Desde que enviámos a carta de advertência, registaram-se alguns desenvolvimentos positivos, incluindo reuniões de alto nível com autoridades bancárias e governamentais moçambicanas. Com base nessas conversações francas e de boa-fé, estamos optimistas de que será apresentada rapidamente uma solução que permita à Airlink acelerar a repatriação das suas receitas”, afirmou Engelbrecht.

A Airlink sublinha que continua a assegurar serviços aéreos vitais entre a África do Sul e Moçambique, com voos de ida e volta para Maputo, Beira, Nampula, Pemba, Tete e Vilanculos. A capital moçambicana, em particular, é servida por 21 voos semanais de Joanesburgo e quatro da Cidade do Cabo, consolidando Maputo como principal hub das operações da companhia no país.

O caso insere-se no quadro mais amplo das dificuldades de empresas estrangeiras na repatriação de capitais em Moçambique, uma situação que tem levado várias multinacionais a manifestarem preocupação junto das autoridades. A Airlink procura agora assegurar que a cooperação institucional permita ultrapassar este constrangimento sem comprometer a conectividade aérea entre os dois países.

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