
Daniel Chapo Enfatiza Abertura Económica De Moçambique E Apela Ao Investimento Internacional
Questões-Chave
- O Presidente Daniel Chapo afirmou em Nova Iorque que Moçambique está a reforçar reformas para criar um ambiente de negócios competitivo;
- Destaque para energia, gás natural, minerais críticos, turismo, infra-estruturas e digitalização como sectores de oportunidade;
- Corredor de Nacala apontado como plataforma logística estratégica de ligação regional;
- U.S. Exim Bank aprovou 4,7 mil milhões de dólares para o projecto de LNG em Moçambique;
- Apelo directo ao empresariado internacional para investir e conhecer o potencial moçambicano.
O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, declarou esta segunda-feira, em Nova Iorque, que Moçambique se encontra numa fase de crescente abertura ao investimento privado internacional, assente em reformas que visam consolidar um ambiente de negócios competitivo e atractivo.
Falando na Mesa Redonda organizada pelo Business Council for International Understanding (BCIU), à margem da 80.ª Sessão da Assembleia-Geral da ONU, o Chefe do Estado moçambicano sublinhou que o país está a construir uma agenda económica assente na diplomacia e na cooperação com parceiros globais.
“Este importante evento oferece-nos uma oportunidade valiosa para partilharmos a nossa visão estratégica de desenvolvimento e apresentarmos as potencialidades do nosso país, escutando as ideias dos nossos parceiros e investidores globais”, afirmou Daniel Chapo, perante membros corporativos do BCIU.
Entre os sectores com maior potencial, o Presidente apontou infra-estruturas, energia, gás natural, minerais críticos, agricultura, turismo e corredores de desenvolvimento, destacando a resiliência do povo moçambicano e a determinação em transformar recursos naturais em prosperidade.
No plano logístico, destacou o Corredor de Nacala como um eixo estratégico, com capacidade de ligação à Zâmbia, Botswana e República Democrática do Congo, bem como a interconexão com o Corredor de Lobito, em Angola. No sector energético, salientou os projectos de LNG liderados pela Exxon Mobil, TotalEnergies e ENI, avaliados em cerca de 50 mil milhões de dólares, além de novas apostas em hidroeléctricas e energias renováveis.
O Presidente revelou ainda que o U.S. Exim Bank aprovou 4,7 mil milhões de dólares para o projecto de LNG em Moçambique, reforçando a confiança dos investidores norte-americanos no país.
No campo dos minerais críticos, Daniel Chapo destacou a produção de grafite em Balama pela empresa norte-americana Twigg, destinada a baterias para veículos eléctricos, assim como os projectos de lítio e terras raras. O sector do turismo também foi mencionado, com referência ao anúncio da entrada do grupo internacional AMAN, que construirá o seu primeiro hotel na África Subsariana em território moçambicano.
O estadista referiu igualmente os progressos na digitalização e inovação, bem como a implementação de medidas de simplificação legislativa e institucional, destinadas a reduzir barreiras e a impulsionar negócios.
Concluindo a sua intervenção, Daniel Chapo lançou um convite directo ao empresariado global: “Moçambique oferece oportunidades enormes, e estamos a fazer reformas à legislação para abrir o país aos empresários americanos. Queremos convidar a todos para virem a Moçambique, conhecer Moçambique.”
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