
ENI Compromete-se a Construir Central Térmica de 75 MW em Temane e a Desenvolver Biocombustíveis em Moçambique
- Coral Norte refirma Moçambique no pódio africano do gás, com 23 mil milhões USD em receitas fiscais e empregos duplicados;
- Investimento em biocombustíveis vai gerar emprego e renda para milhares de famílias camponesas;
- Coral Norte projeta 23 mil milhões USD em receitas fiscais e mais de 1.400 empregos diretos e indiretos;
- 800 milhões USD em contratos reservados a empresas nacionais nos primeiros seis anos, podendo chegar a 3 mil milhões;
- Moçambique passa a ser o 14.º maior exportador mundial de GNL e o 4.º em África, a caminho do 3.º lugar.
O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, destacou esta quinta-feira, em Maputo, que o Projecto Coral Norte FLNG não é apenas um empreendimento de gás, mas um pilar de independência económica, soberania energética e diversificação da matriz produtiva. Entre os compromissos firmados pela ENI, o Chefe de Estado apontou a construção de uma central térmica de 75 MW em Temane e o desenvolvimento de uma cadeia de biocombustíveis que integrará milhares de agricultores moçambicanos.
Energia Elétrica e Biocombustíveis: Novos Compromissos da ENI
Nos pontos centrais do seu discurso, Chapo sublinhou dois compromissos de alto impacto:
“A ENI comprometeu-se a construir, a partir de agora, uma Central Térmica de 75 MW em Temane, avaliada em cerca de 130 milhões de dólares, cuja implementação estará a cargo da Electricidade de Moçambique”, afirmou.
Além da energia elétrica, o Presidente destacou a aposta da ENI no desenvolvimento da cadeia de biocombustíveis:
“Outro sinal do compromisso da ENI é o investimento no desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis, através do fomento agrícola. Este projeto terá um impacto social profundo, ao gerar emprego e renda para milhares de famílias camponesas”, disse.

Coral Norte: Receita, Emprego e Empresas Nacionais
Chapo detalhou ainda os números do Coral Norte:
- 23 mil milhões USD em receitas fiscais ao longo da vida útil do projeto;
- Mais de 1.400 empregos diretos e indiretos para moçambicanos;
- 800 milhões USD em contratos reservados a empresas nacionais nos primeiros seis anos, com potencial de atingir 3 mil milhões USD.
Para o Chefe de Estado, trata-se de uma oportunidade única para as MPMEs nacionais se capacitarem técnica e financeiramente e integrarem a cadeia global de fornecimento.
Moçambique no Pódio Africano do Gás
Com a entrada em operação do Coral Norte, prevista para 2028, o país passará a exportar 7 milhões de toneladas anuais de GNL, tornando-se o 14.º maior exportador mundial e o 4.º maior em África, logo atrás de Nigéria, Argélia e Angola.
O Presidente sublinhou que este posicionamento reforça não apenas o peso do país no mapa energético, mas também a sua soberania:
“O Coral Norte deve ser um pilar de estabilidade económica e social, um catalisador de industrialização e um instrumento de prosperidade inclusiva entre os moçambicanos”.
Boa Governação e Responsabilidade
Chapo alertou que o sucesso do projeto dependerá da capacidade de o país gerir os recursos com responsabilidade, transparência e boa governação:
- Garantir gás doméstico a preços acessíveis;
- Formar a juventude e assegurar transferência de tecnologia;
- Reforçar a sustentabilidade da ENH;
- Investir em setores estratégicos como agricultura, indústria, turismo e infraestruturas.
Para o Chefe de Estado, a aprovação da DFI do Coral Norte é mais do que um investimento: é um passo histórico rumo à independência económica e energética, um marco nos 50 anos da independência nacional e um compromisso com as futuras gerações.
“Hoje celebramos, mas também nos comprometemos com uma gestão responsável, com a sustentabilidade ambiental e com a defesa do interesse nacional. Que este projeto seja energia para a vida, energia para o progresso e energia para o futuro de Moçambique”, concluiu Daniel Chapo.
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