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Evidenciando uma tendência de retoma sustentada, economia cresce acima da média anual prevista

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Entre 2017 e 2021 foram aprovados projectos de investimento na ordem de 7.7 mil milhões de dólares americanos

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse na FACIM, que a economia de Moçambique “evidencia uma tendência de retoma sustentada, iniciada no período pós-abrandamento da Pandemia da COVID-19, em 2021, com registo de um crescimento real na ordem de 2,1%, tendo acelerado para 4,14%, no primeiro trimestre do ano corrente, situando-se acima da média anual prevista.

O desempenho, segundo o Chefe de Estado, teve o contributo do sector agrícola, próximo de 24%, comércio e serviços com 10.3%, Transportes, Logística e Comunicações com 9.6% e a indústria transformadora a responder em 8.4%.

Para o Chefe de Estado, “os dados revelam uma base sectorial de certo modo já diversificada do lado da produção interna, sendo importante continuar a mantê-la e a alargar, face às alterações da estrutura económica com o potencial de exportação de Gás Natural Liquefeito que, possivelmente, iniciará no último trimestre deste ano”.

Entretanto, alerta o Chefe de Estado, “apesar do desempenho em termos de equilíbrio interno, o equilíbrio externo evidencia um incremento do défice da conta corrente em razão de importações associadas a equipamentos de investimentos efectuados, tendo-se cifrado em 5.3 mil milhões de dólares americanos.

Em contraponto, avançou o Presidente, “excluindo o sector extractivo de gás e minas, entre 2017 e 2021, foram aprovados projectos de investimento na ordem de 7.7 mil milhões de dólares americanos, cujos fluxos serviram para amortecer o défice da balança corrente e para estabilizar o nível das disponibilidades líquidas sobre o exterior, e por arrastamento, o aumento da capacidade de contenção dos níveis de volatilidade das taxas de câmbio, depois de um período de depreciação moderada”

Sobre esta conjuntura, Filipe Nyusi diz “tratar-se de um sinal muito forte que demonstra que Moçambique é um destino preferencial e certo de investimentos produtivos, face à concorrência de outros países da região e do continente”, o que faz depreender, prossegue, que o  NYSE caminho a seguir é o do aumento da produção e da produtividade para uma autonomia alimentar e soberania industrial, trazendo como principal consequência a inversão da nossa balança comercial”.

O Chefe de Estado destacou os resultados visíveis nos domínios da produção de culturas alimentares e de rendimento, incluindo a pecuária, numa perspectiva de cadeia de valor e de agro-processamento, cujo crescimento real, entre 2020 e 2021, foi de 8.2%, acima da meta projectada de 4%. Neste sentido, exortou aos agentes económicos para que em conjunto com as instituições do Governo, dinamizar o processo produtivo e das trocas externas e a divulgar agressivamente as vantagens comparativas do País.

O Presidente da República quer que a FACIM se prolongue no tempo, não se limitando aos as vantagens sete dias da presente edição. “Os seus resultados devem expandir-se para todo o país e para o mundo. Transformem esta plataforma num motor e instrumento de afirmação da nossa economia, rumo ao desenvolvimento económico, disse Filipe Nyusi.

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