
FIDA Defende Agricultura em Moçambique Centrada na Criação de Valor e Emprego
Questões-Chave:
- FIDA defende que agricultura em Moçambique deve ir além da subsistência e gerar rendimento digno;
- Organização compromete-se a continuar a apoiar cadeias produtivas, juventude e mulheres rurais;
- Investimento conjunto com BAD e UE ultrapassa os 200 milhões de dólares;
- Apoio adicional de 10 milhões de dólares do Fundo do Ambiente visa adaptação às mudanças climáticas.
O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) apelou a Moçambique para ultrapassar o modelo agrícola de subsistência, apostando numa transformação produtiva que permita às comunidades rurais, particularmente jovens e mulheres, viverem com dignidade e gerarem rendimentos sustentáveis.
Falando à margem da IV Conferência da ONU sobre o Financiamento ao Desenvolvimento, em Sevilha, o presidente do FIDA, Álvaro Lario, sublinhou que 80% da força de trabalho moçambicana está na agricultura, e que este sector deve ser motor de transformação económica. “Queremos um mundo agrícola produtivo, onde se criem rendas dignas que incentivem as pessoas a permanecer nas suas comunidades”, afirmou.
O dirigente destacou o Compromisso de Sevilha como um passo estratégico global, salientando a existência de secções específicas dedicadas ao financiamento da agricultura e da pesca. Lario reafirmou a importância de canalizar fundos para sectores que geram emprego e combatem a fome e a pobreza.
Moçambique, considerado parceiro estratégico do FIDA, já beneficiou de investimentos robustos no sector agrícola de pequena escala e na pesca artesanal. Um dos projetos mais recentes do Fundo abrange 11 províncias moçambicanas, com um financiamento inicial de 70 milhões de dólares, alargado para 200 milhões, em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento e a União Europeia.
Segundo Lario, o foco está agora em alinhar os investimentos com as prioridades do novo Governo, especialmente no que diz respeito à juventude e às mulheres. Enfatizou-se também o potencial das zonas especiais de processamento agrícola, vistas como catalisadoras de oportunidades económicas e criação de emprego fora da lógica da mera subsistência.
Adicionalmente, o FIDA garantiu que continuará a mobilizar recursos, tendo já em curso um projeto de 10 milhões de dólares financiado pelo Fundo do Ambiente, orientado para adaptação às alterações climáticas, gestão da água e qualidade da terra.
O presidente do FIDA concluiu reafirmando que a geração de emprego e o apoio ao empreendedorismo jovem são pilares estratégicos do seu apoio ao país, alinhando-se com as prioridades enunciadas pelo Presidente da República, Daniel Chapo.
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