
FMI Aprova USD 309 Milhões em Assistência de Emergência para Moçambique para Combater a Pandemia COVID-19
Um comunicado do FMI dá conta que a instituição aprovou um desembolso de USD 309 milhões, no âmbito da Facilidade Rápida de Crédito (RCF), para ajudar Moçambique a suprir as necessidades urgentes da balança de pagamentos e fiscais decorrentes da pandemia COVID-19.
O FMI sustenta-se nesta sua decisão a expectativa que a pandemia tenha um impacto significativo na economia moçambicana, interrompendo uma recuperação nascente após dois poderosos ciclones tropicais que ocorreram em 2019.
Para mitigar o impacto da pandemia e preservar a estabilidade macroeconómica, o Governo tomou várias medidas para aumentar as despesas em saúde, fortalecer a proteção social para os mais vulneráveis e apoiar as micro, pequenas e médias empresas.
O FMI faz saber que perturbações significativas estão a surgir nos serviços, transportes, agricultura, manufactura e comunicações acoplado com um péssimo ambiente externo, afectando, assim, os sectores exportadores como o da mineração. Desta forma, refere o FMI, para mitigar o impacto da pandemia e preservar a estabilidade macroeconómica, o Governo tomou várias medidas para aumentar as despesas em saúde, fortalecer a proteção social para os mais vulneráveis e, apoiar as micro, pequenas e médias empresas. O Banco de Moçambique reduziu a taxa de política monetária e proveu liquidez adicional ao mercado financeiro em moeda doméstica e externa.
Termos em que, perante as perspectivas macroeconómicas enfraquecidas e a deterioração da situação fiscal, criaram-se necessidades urgentes de financiamento externo e fiscal.
O FMI acredita que este apoio financeiro contribuirá substancialmente para o cumprimento dos aumentos necessários nas despesas de saúde e outras redes de segurança social.